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Associação de Advocacia Criminal lançada na Baixada

ANACRIM lançada na OAB da Baixada

ANACRIM lançada na OAB da Baixada

Nesta semana foi lançada na Baixada Fluminense uma representação na região da ANACRIM – Associação Nacional da Advocacia Criminal. Aconteceu no dia 09 de setembro na OAB de Nova Iguaçu.

Na atividade, que teve a presença dos doutores Flavio Fernandes e James Walker – presidentes nacional e estadual ANACRIM -, além do presidente da 1ª Subseção da OAB Nova Iguaçu e Mesquita, Doutor Hilário Franklin, estiveram vários advogados e advogas que atuam na advocacia criminal.

No encontro foi dada posse aos doutores Antônio de Pádua e Eliene Penteado como presidente e vice da Associação Nacional da Advocacia Criminal na Baixada Fluminense.

Segundo Dr. Antônio de Pádua, “o profissional criminalista milita na linha tênue entre a liberdade e a reclusão, a inocência e a culpabilidade de seu outorgante. Neste sentido, a inocência pode se reproduzir na indignação social, na repulsa, na raiva, no ódio. O advogado não frustra o crime. Tal profissional dedica argumentos e recursos técnicos para que aquela cidadã ou cidadão, figurando como acusado ou acusada, receba o tratamento previsto na legislação pátria, pugnando pela isonomia, imparcialidade e legalidade perante o Estado-juiz”. Em outro trecho afirmou que – “A uma visão estreita [da sociedade], viciada pela busca de vingança social como se justiceiros fossem encaram o advogado criminal como uma ameaça. (…) O advogado criminal sofre com a violência institucional que acaba tomando contornos ainda mais graves, com ameaças a sua integridade, prisões arbitrárias e violência física. Mesmo diante de episódios de autoritarismo, busca-se manter a postura, a liderança, equilíbrio, serenidade e, acima de tudo, firmeza para representar a nossa profissão. É isso que se espera da advocacia criminal”.

Ao final do encontro o fundador da ComCausa, Adriano Dias, conversou com os doutores Antônio de Pádua e Eliene Penteado a fim de propor que a instituição atue como um elo de ligação entre a sociedade da região, e seus movimentos, e a ANACRIM.

“Desmontar preconceitos e até, se possível, evitar arbitrariedades. Acredito que com a experiência que acumulamos e nas várias relações que estabelecemos na região, podemos contribuir irmanados nas finalidades da ANACRIM” – disse Adriano, que propôs uma atividade da Associação Nacional da Advocacia Criminal na sede da ComCausa – “Pretendemos ajudar desconstruir os estigmas em torno da advocacia criminal. A valorização destes profissionais é importantíssima para o amadurecimento e equidade de nosso sistema”.

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