Rio de Janeiro

Audiência debate políticas públicas voltadas à cidadania LGBTI+

A Comissão de Combate às Discriminações e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião e Procedência Nacional da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realizou audiência pública, nesta última sexta-feira, dia 16 de abril

O encontro ocorreu em plataformas digitais, e transmitido ao vivo pela TV Alerj e foi exposto detalhes como que os registros de ocorrências da Polícia Civil, do Rio sem Homofobia e da Casa Arco-Íris indicam que 60% dos casos de LGBTfobia no Estado do Rio são cometidos por conhecidos das vítimas e que 50,7% ocorrem em ambientes privados. Os dados são do relatório do Projeto Painel Violência Contra a População LGBT do Rio de Janeiro

Outra informação apresentada pelo projeto é que o número de casos sem a presença de testemunhas aumenta a cada ano no estado. “Os crimes contra LGBTs não estão ausentes, apenas não estão tendo visibilidade e presença de testemunhas. Isso é muito comum para crimes de vulnerabilidade, como questões de raça e gênero”, destaca Rogerio Sganzerla, integrante do projeto. Além disso, o relatório revela que os casos – em sua maioria – são produzidos de forma individual e começam a ser praticados por mais pessoas à noite.

Durante a audiência também foi apresentada uma pesquisa realizada pelo Observatório de Políticas Públicas LGBT do Rio de Janeiro. De acordo com Barbara Pirez, membro do programa, há uma necessidade de interiorizar as políticas voltadas à população LGBT para além da Região Metropolitana do estado.

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Emanoelle Cavalcanti

Acadêmica de psicologia, voluntária na Ong Médicos do Mundo