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Caso do menino João Roberto

João Roberto

O carro da família de João Roberto foi atingido por 17 tiros no carro por PMS na noite de 06 de julho de 2008. João morreu com um tiro na nuca.

Na noite de 06 de julho de 2008, Alessandra Amorim Soares, se aproximava do prédio em que vivia com a família, na rua General Espírito Santo Cardoso, na Tijuca, zona norte, com seus dois filhos – João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, e o irmão, então de apenas 9 meses -, quando um carro preto passou por ela em alta velocidade. Em seguida, ao ouvir a sirene do carro da polícia, deduziu que havia uma perseguição e deu passagem à viatura da PM.

Entretanto, os policiais militares começaram a disparar contra o carro da família do menino. Alessandra Amorim abriu a janela e jogou a bolsa infantil que carregava, para mostrar aos PMs que conduzia crianças. Os policiais ainda gritaram: “Cadê o bandido? Cadê o bandido?”. Foi quando, mesmo ferida na barriga e pernas, saltou do carro, abriu a porta traseira, pegou o corpo do primogênito, estendeu-o no chão e disse aos policiais: “Vocês mataram meu filho”.

João Roberto teve a morte confirmada no final da tarde da segunda-feira, dia 07 de julho no Hospital Copa D’Or.

Segundo investigação, foram disparados pelo menos 17 tiros no carro. A bala que matou João Roberto entrou pela nuca e se alojou na parte frontal da cabeça.

Em 2015, o ex-cabo da Polícia Militar Wiliam de Paula foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado pela morte do menino João Roberto Amorim Soares.

Em fevereiro de 2019, o ex-policial militar Elias Gonçalves da Costa, foi absolvido pelo Tribunal do Júri. É a segunda vez que ele é julgado e absolvido. O ex-soldado já havia sido julgado em 2011, mas o Ministério Público conseguiu anular a sentença.

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