Ícone do site Portal C3

Caso Sophia: Avó materna sabia das agressões

Menina Sophia Ocampos de dois anos

Menina Sophia Ocampos de dois anos

As investigações apontam que avó materna de Sophia de Jesus Ocampo, estava ciente das agressões contra a criança e da residência insalubre em que convivia com mais duas crianças.

Durante ligações ao pai da criança, Jean Carlos Ocampo, a mulher contou que tinha a chave da residência da filha e via que a casa onde a menina vivia estava insalubre. “É fralda suja, não coloca o lixo para fora. É uma sujeira”. Além disso, destacou que após uma semana, Stephanie descobriu que o gato estava morto dentro do sofá.

“A minha preocupação é com a minha neta, ela vive doente”, disse a mulher durante uma conversa

“A minha preocupação é com a Sophia. Ela vive doente, a minha filha não tem condições de cuidar dessas crianças. Eu falei para ela que se ela continuar nessa sujeira, eu iria denunciá-la para o Conselho Tutelar e você vai perder a guarda dessa criança”, relatou a mulher.

Em outra parte da conversa, a mãe da autora disse que a neta seria mais cuidada com o pai e com o companheiro, Igor de Andrade. Por fim, a mulher ainda informou que já presenciou agressões de Stephanie contra a criança. “Ela é agressiva, não mede por ser uma bebê”, finaliza.

A equipe do Diário Digital conversou com a advogada, Janice Andrade que informou que todas as omissões serão apuradas. “O Estado e o Município irão responder de acordo com suas respectivas responsabilidades. O Estado é tão culpado pela morte da Sophia do que os próprios assassinos. O Estado teve chance de salvar a vida da Sophia”, explica.

A mãe Stephanie de Jesus da Silva e o padrasto, Christian Campocano Leitheim estão presos.

Reprodução: Diário Digital.

 

Casal quis criar versão para morte: “Inventa qualquer coisa”.

Na quebra de sigilo telefônico feita pela polícia mostrou que a mãe e o padrasto sabiam das implicações da morte da menina e tentavam criar uma história. “Inventa qualquer coisa, diga que ela caiu no parquinho”, escreveu Christian Leitheim, padrasto da criança.

Na coletiva feita pela polícia, a delegada Anne Karine Trevisan, titular da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Expôs que a menina morreu entre 8h e 9h do dia 26 de janeiro, mas somente foi levada ao posto de saúde da Vila Nasser às 17h daquele dia. Neste período, o casal tentou criar a história que explicasse a morte.

Relembre o caso:

Criança é morta pela mãe e padrasto em Campo Grande (MS)

| Portal C3 | Portal C3 YoutubePortal C3 Instagram

Comunicação de interesse público | ComCausa

| Virtuo Comunicação

Sair da versão mobile