Feirantes fazem protesto contra a concessão da Feira de São Cristóvão com receio de ficarem sem emprego e descaracterizarem a feira nordestina. Recentemente, a Prefeitura do Rio de Janeiro lançou edital para a privatização do Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas.
Em entrevista ao RJTV, nessa terça-feira (02), comerciantes alegam que foram pegos de surpresa com esta notícia. Pois não foram informados e nem chamados para conversar a respeito da privatização do espaço.
Muitos temem pelo seu emprego, que em grande maioria é o único sustento de suas famílias. A privatização da feira pode causar a descaracterização do espaço, que é destinado único e exclusivamente para a cultura nordestina. E também deixar os feirantes sem trabalhar durante o período de obras e pagarem aluguel.
De acordo com o edital publicado, a empresa privada ficará no comando da feira por 35 anos, e terá que seguir algumas condições, como: priorizar a permanência das pessoas que trabalham dentro do espaço, não fazer alterações para que a feira continue sendo exclusivamente um centro de tradições nordestinas e ao fazer a revitalização, interditar o espaço por fases para não comprometer o trabalho das pessoas que atuam no funcionamento das barracas e restaurantes. A previsão para o período de obras será de aproximadamente dois anos e meio.
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