Campanhas

Memória: ataque a creche em Blumenau

Um homem armado com uma arma branca invadiu uma creche na cidade de Blumenau, no estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. O ataque ocorreu no início da manhã do dia 5 de abril.

De acordo com as autoridades locais, o homem teria pulado o muro do Centro Educacional Infantil Jesus Bom Pastor e matado três meninas e um menino, de idades entre 5 e 7 anos, com golpes de machadinha na cabeça. Além disso, outras quatro pessoas ficaram feridas, uma em estado grave.

O assassino foi identificado como Luiz Henrique de Lima, um homem de 25 anos, que aparentemente tem problemas mentais e tomou ação por supostamente estar em surto psicótico. Com ajuda de testemunhas, o homem foi preso e levado para a delegacia local para interrogatório.

As autoridades locais e nacionais condenaram o ataque e ofereceram suas condolências às famílias das vítimas. O então presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em uma declaração oficial, classificou o ataque como “um ato de covardia e crueldade que não pode ser tolerado em uma sociedade civilizada”.

O ataque à creche em Blumenau é um triste lembrete dos perigos da violência armada e da necessidade de abordar questões de saúde mental de forma adequada. As autoridades continuam investigando o incidente para determinar a causa exata do ataque.

Crianças mortas em ataque a creche em Blumenau:

  • Larissa Maia Toldo – 7 anos
  • Bernardo Pabest da Cunha – 4 anos
  • Enzo Marchesin Barbosa – 4 anos
  • Bernardo Cunha Machado – 5 anos

As quatro crianças mortas nesta quarta-feira (5) após ataque criminoso na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, eram filhos únicos, informou o prefeito da cidade, Mário Hildebrandt, em entrevista coletiva. Com idades entre 4 e 7 anos, as vítimas foram feridas com golpes de machadinha por um homem, que se entregou após o crime.

Crime acontece as vésperas do pior ataque a escolas do Brasil

Em 7 de abril de 2011, um ataque ocorreu o atentado a escola com com maior número de vitimas do Brasil. Foi na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro quando Wellington Menezes de Oliveira, entrou na escola armado com duas pistolas e matou 12 estudantes e feriu outros 13 antes de cometer suicídio.

Ato em memória aos Anjos de Realengo nesta sexta

Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa