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Dia da Incontinência Urinária

O objetivo do Dia da Incontinência Urinária é sensibilizar o público para esta patologia, alertando para modos de identificar o problema, tratamentos apropriados e impactos negativos na qualidade de vida dos afetados.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, uma em cada 25 pessoas no Brasil sofre de incontinência urinária.

A incontinência urinária é uma condição médica caracterizada pela perda involuntária de urina. Pode variar em gravidade, desde pequenos vazamentos até perdas de controle total da bexiga. Esta condição pode afetar pessoas de todas as idades, embora seja mais comum em idosos e mulheres.

Existem diferentes tipos de incontinência urinária, incluindo:

  1. Incontinência de esforço: É o tipo mais comum e ocorre quando há pressão adicional sobre a bexiga, como ao tossir, espirrar, rir, levantar objetos pesados ou durante atividades físicas. Isso geralmente é causado pelo enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, que suportam a bexiga.
  2. Incontinência de urgência: Também conhecida como bexiga hiperativa, ocorre quando há uma súbita e forte vontade de urinar, muitas vezes seguida pela perda involuntária de urina antes que a pessoa consiga chegar ao banheiro. Pode ser causada por problemas neurológicos, infecções do trato urinário, condições inflamatórias ou lesões.
  3. Incontinência mista: É uma combinação de incontinência de esforço e de urgência.
  4. Incontinência funcional: Refere-se à incapacidade de chegar ao banheiro a tempo devido a fatores físicos ou cognitivos, como demência, artrite ou problemas de mobilidade.
  5. Incontinência por transbordamento: Ocorre quando a bexiga não esvazia completamente e a urina vaza continuamente. Isso pode ser causado por obstrução do fluxo urinário devido a condições como aumento da próstata em homens ou constipação crônica.

As causas da incontinência urinária são variadas e podem incluir enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico devido à gravidez e parto, menopausa, cirurgias pélvicas, obesidade, tabagismo, constipação crônica, certos medicamentos, lesões nervosas, infecções do trato urinário e condições médicas subjacentes, como diabetes ou doenças neurológicas.

O diagnóstico da incontinência urinária geralmente envolve uma avaliação médica detalhada, histórico clínico, exame físico e, em alguns casos, testes específicos, como urodinâmica, ultrassonografia ou cistoscopia.

O tratamento da incontinência urinária pode variar dependendo do tipo e gravidade da condição, mas pode incluir mudanças no estilo de vida, como exercícios do assoalho pélvico, perda de peso, redução do consumo de cafeína e álcool, medicamentos, dispositivos médicos, terapia comportamental, e em casos mais graves, cirurgia.

É importante buscar orientação médica se você estiver enfrentando problemas de incontinência urinária, pois há muitas opções de tratamento disponíveis e um profissional de saúde pode ajudar a determinar o melhor curso de ação para gerenciar e tratar essa condição. A conscientização sobre a incontinência urinária é fundamental para reduzir o estigma associado a ela e promover uma melhor compreensão e apoio para aqueles que vivem com essa condição.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa