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Dia Internacional para a Consciencialização Contra as Minas e de Assistência à Desminagem

 Dia Internacional para a Consciencialização Contra as Minas e de Assistência à Desminagem

 Dia Internacional para a Consciencialização Contra as Minas e de Assistência à Desminagem

O Dia Internacional para a Consciencialização Contra as Minas é lembrado anualmente no dia 4 de abril. A data tem como objetivo chamar a atenção para o problema das minas terrestres, que representam uma séria ameaça para a segurança e a vida das pessoas em muitas partes do mundo.

As minas terrestres são dispositivos explosivos que são projetados para serem enterrados no solo e acionados por pressão, calor ou movimento. Elas são frequentemente usadas como armas de guerra e podem permanecer ativas por décadas após um conflito terminar, continuando a representar um perigo para as pessoas e a vida selvagem da região.

O Dia Internacional para a Consciencialização Contra as Minas foi instituído pelas Nações Unidas em 2005, como uma forma de aumentar a conscientização sobre este problema e promover esforços para erradicar as minas terrestres em todo o mundo. Desde então, muitos países e organizações internacionais têm trabalhado para identificar e desativar as minas, bem como para fornecer assistência às vítimas de explosões de minas terrestres.

Atualmente, cerca de 11 países são produtores de minas antipessoais: China, Cuba, Índia, Irã, Mianmar, Coreia do Norte, Paquistão, Rússia, Cingapura, Coreia do Sul e Vietnã. Os Estados Unidos, que integraram a relação do ano passado, incluíram a proibição da produção ou aquisição de mina antipessoal em sua política, realinhando com a maioria das disposições básicas do Tratado.

De meados de 2021 a outubro de 2022. Além da Rússia e de Mianmar, que não fazem parte do Tratado de Proibição de Minas, também foi detectado o uso por grupos armados não estatais em pelo menos cinco países: Colômbia, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Índia e Mianmar.

As baixas causadas por minas terrestres e restos de explosivos de guerra têm causado preocupação nos últimos sete anos, pelo alto número revertendo uma tendência de reduções históricas. Os civis são a maioria das vítimas, metade eram crianças.

A ONU tem observado desde 2015, um aumento de conflitos e contaminação por minas improvisadas. No ano passado, foram pelo menos 5.544 vítimas, com 2.182 mortes e 3.355 feridos. A Síria, que não firmou o tratado, registrou o maior número de baixas anuais, com1.227, pelo segundo ano consecutivo. Em seguida, vem o Afeganistão, com 1.074 atingidos. O país teve mais de mil baixas anuais por mais de uma década. Outros Estados-Partes com mais de 100 baixas registradas em 2021 foram Colômbia, Iraque, Mali, Nigéria e Iêmen.

Ainda de acordo com a Organização das Nações Unidas, as minas terrestres causam em média 15.000 vítimas por ano em todo o mundo. Essas vítimas incluem homens, mulheres e crianças que muitas vezes sofrem mutilações, lesões graves e até mesmo a morte. As pessoas que sobrevivem às explosões de minas terrestres enfrentam muitos desafios, como a perda de membros, cicatrizes e outras lesões que podem afetar sua qualidade de vida para sempre.

Proibição do uso

Um dos maiores desafios à norma contra minas terrestres antipessoais é a continuação do uso da arma.

À medida que continuam os esforços para limpar a terra contaminada por minas, muito resta a ser feito, em particular para lidar com a lentidão ou falta de desminagem em muitos países que fazem parte do acordo, assim como para garantir que as necessidades dos sobreviventes de minas terrestres e das comunidades afetadas sejam adequadamente atendidas.

Nas últimas duas décadas, os países dentro e fora do tratado contribuíram com recursos significativos para atividades de ação contra minas. Isso demonstra o forte poder transformador da parceria que esse tratado de desarmamento humanitário incorpora.

No entanto, o número cada vez maior de crises globais e a crescente demanda por outros gastos tornam a situação mais precária. Isso levou à diminuição do apoio à ação contra minas nos últimos anos.

O custo humano das minas terrestres é alto e duradouro

As explosões de minas terrestres causam morte, lesões graves e mutilações, afetando a vida de muitas pessoas e comunidades. Além disso, as minas terrestres também têm um impacto econômico significativo, impedindo o desenvolvimento de áreas afetadas por conflitos. É importante que a conscientização e a erradicação das minas terrestres continuem sendo uma prioridade global, a fim de prevenir a perda de mais vidas e ajudar a reconstruir as comunidades afetadas por conflitos armados.

Fonte: Calendarr

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