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Entrevista com Afrika Bambaata

Afrika Bambaataa

Afrika Bambaataa

Suas músicas são até hoje bases para o funk em todo o mundo. O criador do eletrofunk, Afrika Bambaatta esteve mais uma vez no Brasil para um show produzido pela Favela Music Produções. Aqui tocou entre clássicos o funk carioca, música do gueto de onde é sua origem e lá permanece, no Bronks, Nova York. Não se sabe seu verdadeiro nome, Afrika Bambaata veio após sua primeira visita a África, e sua idade também não revela: “Eu sou tão velho quanto a lua e tão jovem quanto uma flor”.

O pai do Hip-Hop nem de longe lembra os milionários do Gênero norte americano, principalmente no que diz respeito a sua importância para a cultura, pois quando se fala nele é por que há elementos ainda maiores que seu pioneirismo musical. Ex-integrante de gangues em Nova York Bambaatta é respeitado por todos por conseguir uni-las através do Hip-Hop, confrontando com os elementos artístico, sem brigas. O embate era na batalha de bboys, DJs, MCs e grafiteiros. Assim de forma visionária instituiu o quinto elemento – o conhecimento – base principal da transformação individual que o Hip-Hop promove naquele que o aceita desta forma.

Comandada por ele, a Zulu Nation é uma organização não governamental que promove trabalhos sociais, preserva a cultura e está por todo o mundo, no Brasil ela é representada por King Nino Brown. Um trabalho que atravessou décadas e gerou centenas de organizações, posses e crews de Hip-Hop que realizam ações sociais, debate político, discos, pinturas e espetáculos, expressando com arte seu papel na sociedade.

Como você avalia o Hip-Hop e sua influência política e social no mundo? Você acha que as origens mudaram?

Você acredita que o Hip-Hop é uma nova forma de organização política dos jovens?

Como é a ação da Zulu Nation no mundo?

O que você acha sobre a mulher estar como um objeto sexual no Hip-Hop?

– Republicado em 2022 > Entrevista de 2006, colaborou Panmela Castro

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