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Entrevista com Nielson Rosa Bezerra

Nielson Rosa Bezerra

Nielson Rosa Bezerra

Pesquisador Nielson Rosa Bezerra questiona o suposto dualismo existente entre a escravidão urbana e a rural, tomando como exemplo a região da Baixada Fluminense, em seu livro ‘As chaves da liberdade: confluências da escravidão no Recôncavo do Rio de Janeiro’ (1833-1888).

Tradicionalmente, o período no qual perdurou a escravidão de africanos no Brasil é retratado como aquele em que seres humanos eram vistos como meros objetos, sendo a chibata um dos únicos meios de “comunicação” utilizados entre o senhor e seus escravos. No entanto, mesmo em tal cenário havia escravos que possuíam certa autonomia e força para negociar com os seus senhores. Um cotidiano diferente que existiu e resistiu àquela época e que é abordado pelo pesquisador Nielson Rosa Bezerra em seu livro ‘As chaves da liberdade: confluências da escravidão no Recôncavo do Rio de Janeiro’ (1833-1888). Confira um pouco mais sobre o autor e sua obra na entrevista abaixo, concedida à EdUFF.

Seu livro parece pôr abaixo as antigas imagens do “escravo-simplesmente-vítima” e do “senhor-todo-poderoso”. Esta impressão está correta?

Por que o senhor estudou especificamente o período histórico compreendido entre 1833 e 1888?

E qual o motivo da escolha da região do Recôncavo do Rio de Janeiro como centro de suas pesquisas?

Quais as principais características da escravidão naquela região?

Em que o senhor se baseia para sustentar a ideia de uma unificação ou dissociação entre a escravidão urbana e a rural?

A obra revela um acesso, ainda que restrito, dos escravos à Justiça. Como isso acontecia? Como era possível?

As cartas de alforria eram todas compradas pelos escravos ou havia exceções?

Em que “As chaves” da liberdade contribui para a compreensão da história da escravidão no Brasil?

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