Baixada Fluminense

Flidam terá como tema Brasil na Diáspora Africana

Pelo oitavo ano consecutivo acontecerá o Festival Literário Internacional da Diáspora Africana, FLIDAM. Neste ano o tema será “Qual o papel do Brasil na Diáspora Africana”.

O evento, promovido pela Academia de Letras e Artes de São Joao de Meriti (ALASJM), será adaptado para a realização de atividades online devido as restrições por conta da pandemia do novo corona vírus.

A Flidam 2020 homenageará Chica Xavier e Ecio Salles

Chica Xavier também era uma líder espiritual importante para o debate dos direitos humanos. Ativista, produtora teatral e atriz de teatro, cinema e televisão brasileira, faleceu em agosto de 2020. Outro homenageado será Ecio Salles, escritor e produtor cultural, ex-secretário de Cultura de Nova Iguaçu, e um dos criadores da Festa Literária das Periferias (Flup).

Calendário oficial do Estado do Rio

A Flidam iniciará as atividades a partir do dia 18 de novembro com uma mesa de abertura com o diretor geral do IFRJ Campus São João de Meriti, Prof. DRº Rodnei Albuquerque; o Reitor do IFRJ, Prof Dr Rafael Almada. Além de Frei Tatá, ativista cultural, membro da ALASJM e Superintendente de Igualdade Racial do Município.

As atividades aconteceram até o dia 21 de novembro com um encontro para marcar nossa ancestralidade no Terreiro Kwe Seja Wurakina.

Sempre realizada anualmente na semana do dia 20 de novembro, a Flidam – que configura no calendário oficial do Estado do Rio de Janeiro desde 2018 -,

Neste ano, além da Academia de Letras e Artes de São João de Meriti, do IFRJ Meriti e a prefeitura da cidade, a ComCausa passará a contribuir anualmente com a realização da feira literária.

Diáspora africana

A palavra diáspora é usada para identificar o deslocamento de grandes contingentes populacionais de um território originário para outras áreas. Tal dispersão de um povo –  em consequência de preconceitos ou perseguição política, religiosa ou étnica. “Um dos maiores deslocamentos, na verdade uma das grandes violências da humanidade que tem reflexos mesmo após séculos, foi da população africana para ser usada de mão de obra escrava nas Américas, principalmente no Brasil” – conta Adriano Dias, da ComCausa – “Segundo pesquisas, foram cerca de 1.700.000 pessoas trazidas do continente africano para serem escravizadas no Brasil. Navios fizeram mais de 9 mil viagens com traficando esta gente toda. Indiscutivelmente um dos maiores crimes da história da humanidade. Entretanto, em paralelo a esta violação, esta população que vinha de diversos pontos do continente africano tiveram uma grande influência e contribuíram enormemente para desenvolvimento cultural, social e intelectual da formação da identidade brasileira. Reconhecer esta importância é, no mínimo, buscar alguma reparação do passado, celebrar e promover, é buscar um Brasil socialmente melhor no futuro”.

Acompanhe em comcausa.net/flidam | FLIDAM Facebook | Link para o evento.

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Emanoelle Cavalcanti

Acadêmica de psicologia, voluntária na Ong Médicos do Mundo

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