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Homofobia na Comic-Con Experience 22

Autor da obra Bendita Cura, relata que sofreu caso de homofobia durante sua participação na Comic-Con Experience 22 em São Paulo.

Na última sexta-feira (02), o artista Mário Cesar, que expôs sua obra Bendita Cura no stand da Artists’ Valley, relatou que uma mulher o confrontou a respeito do conteúdo de seu livro.

Mário Cesar disse que a mulher chegou até ele e disse que se sentiu ofendida com a capa de seu livro (um homem crucificado no símbolo do masculino), de acordo com a mulher “ele estava esvaziando a crucificação e que estava cometendo cristofobia”. Mário ofereceu seu quadrinho de graça pra mulher ler e tentou conversar de maneira civilizada, mas ela ficou discutindo até que apareceram pessoas para retirá-la, e então saiu revoltada.

O autor ressalta que criticar sem conhecimento é uma forma de preconceito e que essa situação em questão foi um caso isolado, pois a maior parte do público da CCXP abraça a diversidade e é contra qualquer ato ou manifestação de preconceito.

Sinopse do livro:

Desde pequeno, Acácio do Nascimento era um garoto diferente dos demais. Preferia brincar de boneca a jogar futebol, o bambolê lhe interessava mais que carrinhos e pistolas de cowboy. Assustados com a possibilidade de seu filho ser homossexual, Mara e Galdino submetem Acácio desde os cinco anos de idade a diversos tratamentos para ele se tornar um menino normal como os demais.

Organização Mundial de Saúde

Organização Mundial da Saúde (OMS) se posicionou contra a homossexualidade ser considerada uma doença e passou a tratá-la como uma variação natural da sexualidade humana. A partir deste entendimento, uma resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) proibiu os profissionais de aplicarem terapias para tentar alterar orientação sexual no Brasil.

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Débora Barroso

Jornalista comunitária e colaboradora da ComCausa.