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Incêndio do Museu da Língua Portuguesa

No dia 21 de dezembro de 2015, o Museu da Língua Portuguesa, na região central de São Paulo, foi tomado pelo fogo, o princípio do incêndio foi registrado pelas câmeras de segurança, o bombeiro civil que trabalhava no local e responsável por controlar as chamas, sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.

O museu passava por reparos na iluminação e estava fechado para visitação. Durante três horas o corpo de bombeiros trabalhou intensamente para conter as chamas. O prédio ficou destruído.

A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito sobre as causas do incêndio. De acordo com o laudo, um defeito em um dos holofotes deu início às chamas. Ninguém foi indiciado.

O governo de São Paulo um mês depois do incêndio assinou um convênio com a iniciativa privada para reconstrução do espaço. As obras duraram três anos. A reforma do prédio histórico incluiu a restauração do telhado, da fachada e das esquadrias.

O Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado em março de 2006, na Estação da Luz, com a proposta de se dedicar totalmente a um único idioma. Com um acervo moderno, digital, foi criado com o objetivo de valorizar a diversidade da língua portuguesa. De 2006 a 2015, o museu recebeu quase quatro milhões de visitantes. Quando foi inaugurado, até o incêndio em 2015, o Museu da Língua Portuguesa recebeu 3,9 milhões de visitantes que puderam aprender sobre o idioma por meio das exposições permanentes e de outras 30 mostras temporárias que homenagearam nomes como Clarice Lispector, Machado de Assis, Cora Coralina, Rubem Braga e Guimarães Rosa.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa