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Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN) recebe Medalha Tiradentes

Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN) recebe Medalha Tiradentes

Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN) recebe Medalha Tiradentes

O deputado estadual Andrezinho Ceciliano, entregou nesta sexta 25 de agosto, a Medalha Tiradentes, maior honraria do estado do Rio de Janeiro, ao Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN), representado pela Maria Alice Santos.

“A matriarca Maria Alice Santos, 86 anos, é símbolo de luta e de essência política no IPCN. Mulher de visão política apurada e sua luta contra às discriminações de gênero, raça e classe e seu empenho pelos direitos dos menos favorecidos a fizeram nossa personagem de destaque no dia de ontem. Afinal, ela é um símbolo de resistência para o IPCN. ” Destacou o deputado.

A honraria foi concedida pelo então deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano, que com o fim do mandato e o serviço que agora faz dentro do governo Lula, não pode entregar a medalha, por isso seu filho foi quem a entregou.

O Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN) é uma organização pertencente ao Movimento Negro, localizada no Rio de Janeiro. Estabelecida em 8 de julho de 1975, a entidade se destaca por sua contribuição significativa na pesquisa e defesa contra o racismo. Com propósitos fundamentais consistem em expor e confrontar o racismo em todas as suas manifestações.

Atuam como um corpo de pesquisa, utilizando uma variedade de métodos para promover suas causas. Esses métodos englobam a organização de seminários, palestras, mesas-redondas, conferências e congressos. Essas iniciativas resultam na disseminação da prática de diversos tipos de trabalhos abrangendo diversas áreas de conhecimento, destinadas a enriquecer o entendimento e a educação daqueles engajados na luta contra o racismo e as disparidades sociais.

Ao longo dos anos, pesquisadores e ativistas passaram por essa organização, conduzindo pesquisas tanto nos fóruns do Brasil, o que contribuíram para uma rica base de conhecimento. A abordagem antropológica dos pesquisadores ampliou o escopo dos estudos, em benefício da população negra, tanto em nível nacional quanto internacional.

A presente conjuntura é marcada pelo confinamento resultante da pandemia, introduzindo a novidade das reuniões virtuais e o desafio da inatividade devido à interrupção administrativa após o término do mandato em 2018. No entanto, em abril de 2020, um grupo de associados deu início a um movimento para reavivar o IPCN, apoiando a importância de olhar para o Brasil e o mundo como territórios para a definição de ações que promovem o reconhecimento da história negra no Rio de Janeiro e no Brasil como um todo.

A luta eficaz contra o racismo empreendida pelo IPCN transcende fronteiras, alcançando países nas Américas, Europa e África, por meio de nossos ativistas que, por diferentes razões, expandem o legado de nossa luta para novos horizontes. A pandemia do COVID-19 impactou nossa atuação, assim como a inatividade resultante da mudança de direção, porém, um grupo dedicado de associados restaurou a vitalidade do IPCN, aproveitando as novas tecnologias de comunicação à distância.

Inspirados pela tradição militante que sempre os guiou, unindo tanto associados antigos quanto novos nesse movimento. Os ideais antirracistas e antifascistas ultrapassaram as fronteiras do Rio de Janeiro, assumindo uma posição central na agenda progressista. Adotando uma abordagem tanto qualitativa quanto quantitativa, o ressurgimento do IPCN, agora utiliza plataformas midiáticas para cumprir sua missão de combate ao racismo e ao preconceito social. O IPCN é representado por todos, unidos nesse propósito.

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