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Massacre de Houla

Massacre de Houla

Massacre de Houla

O massacre de Houla foi um ataque que aconteceu em 25 de maio de 2012, em duas vilas na Região de Houla, na Síria. De acordo com a Organização das Nações Unidas, 108 pessoas foram mortas, incluindo 34 mulheres e 49 crianças.

Enquanto uma pequena proporção das mortes parecia ser resultante do uso tanques e artilharia do Exército Sírio, a ONU anunciou mais tarde que a maioria das vítimas do massacre haviam sido executadas em dois incidentes separados

“Acreditamos que menos de 20 dos 108 assassinatos podem ter sido provocados por disparos de artilharia e tanques”, declarou Colville então porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

“A maioria das vítimas foram executadas de forma sumária em dois incidentes diferentes que foram executados, segundo os moradores, por milicianos favoráveis ao regime, os shabiha”, completou.

Milícias ligadas ao governo, conhecidas como Shabiha, também são consideradas como prováveis responsáveis pelas mortes. Os moradores afirmaram que haviam enviado a ONU um pedido de ajuda antes do massacre, alertando-os sobre um ataque iminente pelo governo, mas não obtiveram respostas dos representantes.

Em 28 de maio, a Human Rights Watch divulgou um relatório de entrevistas com sobreviventes e ativistas da área, em que todos afirmaram que o massacre foi cometido por homens armados pró-governo em uniformes militares. No entanto, as testemunhas não foram capazes de dizer se homens armados pertenciam a forças armadas ou à milícia Shabiha. A HRW também forneceu uma lista de vítimas, nas quais 62 eram membros da família Abdel Razzak.

Em 29 de maio, Austrália, Bulgária, Canadá, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Holanda,Suíça e os Estados Unidos anunciaram que expulsaram diplomatas sírios em resposta ao massacre.

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