O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou nesta segunda-feira (27), em discurso no segmento de Alto Nível da 52ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos em Genebra (Suíça).
Silvio afirmou que o Brasil está de volta às discussões globais sobre os direitos humanos, mencionou a “herança maldita da escravidão” que até hoje atrapalha o Brasil, defendeu uma aliança contra os discursos de ódio baseados no racismo, na xenofobia, no sexismo, na LGBTfobia, e se comprometeu a lutar contra todas as formas de violência.
Ao longo de onze minutos, Silvio Almeida firmou compromissos em defesa de populações marginalizadas, citou Nelson Mandela e Ailton Krenak, defendeu alianças a nível global e reconheceu o “quadro escandaloso de desmonte, negligência e crueldade” encontrado no Brasil após os últimos anos.
“Meu país e o mundo vivem hoje uma encruzilhada histórica. Para nós, brasileiros e cidadãos do mundo, o momento é ‘de transpor os abismos que nos dividem. O momento de construir’”, afirmou, em referência à declaração histórica de Nelson Mandela enquanto presidente da África do Sul. “É com esse mesmo sentimento que venho hoje neste Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas dizer: o Brasil voltou”, declarou Silvio Almeida.
Em sua fala, o ministro relembrou que em 2023 comemora-se os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e os 30 anos da Conferência Mundial de Viena.
Nesse sentido, Silvio Almeida argumentou que o mundo precisa de “coragem de olhar para frente e ver o quanto nos falta ainda para garantir a dignidade humana, a paz e a prosperidade para os nossos povos”.
Reprodução: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC)
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