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Nascimento do Padre Agostinho Pretto

O Padre Agostinho foi uma das principais lideranças da Juventude Operária Católica, na década de 1960, foi Assessor Nacional e depois Latinoamericano da JOC (Juventude Operária Católica). Em 1970, foi preso pela ditadura militar, juntamente com outros militantes da JOC. Estas prisões levaram a Igreja Católica, em todo o Brasil para uma linha de crítica e de oposição à ditadura.

Agostinho Pretto nasceu em 28 de março de 1924, na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul. Ordenado padre em 30 de novembro de 1953. foi uma das principais lideranças da Juventude Operária Católica, foi preso e torturado pela ditadura militar no Brasil.

Ainda na década de 1960, foi Assessor Nacional e depois Latinoamericano da JOC. Em 1970, foi preso e torturado pela ditadura militar, demorou anos para que ele conseguisse contar que foi torturado, juntamente de outros militantes. As sedes da JOC (Juventude Operária Católica) e demais pastorais sociais foram lacradas pela polícia em todo o Brasil, tendo vários de seus dirigentes e assistentes eclesiásticos presos e torturados, estas prisões levaram a Igreja Católica, em todo o Brasil para uma linha de crítica e de oposição à ditadura.

Com o golpe militar de 64, a ditadura passou a perseguir os setores progressistas da Igreja Católica. Em 1970, as sedes da JOC e demais pastorais sociais foram lacradas pela polícia em todo o Brasil, tendo vários de seus dirigentes e assistentes eclesiásticos presos e torturados, entre eles Pe. Agostinho.

Em 1974, Padre Agostinho Pretto chega em Nova Iguaçu para trabalhar com Dom Adriano Hipólito, de quem se tornou grande amigo e colaborador. Agostinho fundou a Pastoral Operária e exerceu durante muitos anos a coordenação nacional do movimento. Foi fundador também da Associação Nacional de Presbíteros, sendo o primeiro presidente da instituição. Durante mais de 20 anos foi o pároco da Catedral de Santo Antônio e viveu os seus últimos anos como pároco da Paróquia São José Operário, no bairro Califórnia. Foi fundador também da Associação Nacional de Presbíteros, sendo o primeiro presidente da instituição. Durante mais de 20 anos foi o pároco da Catedral de Santo Antônio.

No final dos anos 70, o movimento operário se rearticula no Brasil e inicia-se o trabalho de organização da Pastoral Operária, especialmente na região sudeste. Pe. Agostinho compreende o papel histórico da Pastoral e não mediu esforços para organizá-la em todo o Brasil.

Conhecido por ser um lutador pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da Baixada Fluminense, do Brasil e da América Latina. Lutador, visionário, solidário, humanista, libertador, incansável, corajoso, sonhador. Padre Agostinho Pretto esteve presente nas grandes conquistas do povo trabalhador da Baixada Fluminense, do Brasil e da América Latina.

Nos seus últimos anos de vida era pároco da Paróquia São José Operário, no bairro Califórnia. E segue sendo referência para quem busca transformação social. Veio a falecer dia 06 de outubro de 2011, aos 87 anos. Estará sempre presente nos sonhos e na perseverança daqueles que lutam por mundo diferente, possível e necessário.

Referência na luta dos Trabalhadores e das Trabalhadoras todo Brasil. A história do Padre Agostinho se confunde com a história da Pastoral Operária. Agostinho ainda é uma referência de amor pela causa, que deve ser seguido por todos que acreditam e buscam a transformação social.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa