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Nossa Gente Negra começa nesta quarta com Live

Resgatando a memória de personalidades de nossa história, a ComCausa realiza na semana na Dia Nacional da Consciência Negra – 20 de novembro -, a campanha ‘Nossa Gente Negra’.

Sempre homenageando uma personalidade brasileira, a finalidade é promover a reflexão sobre a Diáspora Africana e sua contribuição na construção cultural, social e política do Brasil. Neste ano a ComCausa lembrará de Marli Pereira Soares, que no dia 12 de outubro de 1979, testemunhou o assassinato de seu irmão, Paulo, pela polícia militar. E ela não se calou. Na madrugada do dia seguinte, junto com seu pai, foi na delegacia de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, fazer a sua denúncia. Ficou conhecida como “Marli Coragem” pelo seu gesto.

Live sobre a campanha e Marli coragem

Na manhã desta quarta, dia 16 de novembro, o jornalista Adriano Dias fará uma live Live sobre a campanha e Marli coragem do escritório da ComCausa. Será a partir das 9 horas no Facebook da ComCausa.

Campanha Nossa Gente Negra homenageará Marli Coragem

Campanha junto a FLIDAM

O Nossa Gente Negra acontece sempre simultaneamente com a realização da X FLIDAM – Festival literário internacional da Diáspora Africana de São João de Meriti, que terá inicio também no dia 16 novembro. 

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Diáspora africana

A palavra diáspora é usada para identificar o deslocamento de grandes contingentes populacionais de um território originário para outras áreas. Tal dispersão de um povo – em consequência de preconceitos ou perseguição política, religiosa ou étnica. “Um dos maiores deslocamentos, na verdade uma das grandes violências da humanidade que tem reflexos mesmo após séculos, foi da população africana para ser usada de mão de obra escrava nas Américas, principalmente no Brasil” – conta Adriano Dias, da ComCausa – “Segundo pesquisas, foram cerca de 1.700.000 pessoas trazidas do continente africano para serem escravizadas no Brasil. Navios fizeram mais de 9 mil viagens com traficando esta gente toda. Indiscutivelmente um dos maiores crimes da história da humanidade. Entretanto, em paralelo a esta violação, esta população que vinha de diversos pontos do continente africano tiveram uma grande influência e contribuíram enormemente para desenvolvimento cultural, social e intelectual da formação da identidade brasileira. Reconhecer esta importância é, no mínimo, buscar alguma reparação do passado, celebrar e promover, é buscar um Brasil socialmente melhor no futuro”.

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Emanoelle Cavalcanti

Acadêmica de psicologia, voluntária na Ong Médicos do Mundo

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