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Opinião: Polarização não mata

Por – João Oscar

Desde 1994 o Brasil tem histórico de polarização entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), cujo o único ato mais grave foi um arremesso de bolinha de papel em José Serra que virou meme na internet.

Essa polarização existia entre dois partidos que discutiam projetos, as vezes distintos, outros em comum, e não circulava em torno de uma pessoa.

O que mata não é a polarização e sim o fanatismo que circula a figura do atual presidente da república Jair Bolsonaro cujo o gesto político é fazer sinal de armas com a mão, em certa ocasião repetiu ele “Vamos fuzilar a petralhada” simulando atirar em alguém, enquanto a multidão gritava o apoiando.

A primeira vítima desse fanatismo bolsonarista foi mestre Moa do Katendê que foi esfaqueado por declarar voto no PT nas eleições de 2018, o Bolsonarista Paulo Sergio de maneira cruel tirou a vida de alguém por ser contrário ao seu voto.

A morte do Marcelo de Arruda vem sendo anunciada, Bolsonarista usaram um drone para jogar um liquido fedido em ato pró Lula, mais recente fizeram uma bomba caseira com fezes e explodiram na multidão que apoiava Lula.

Marcelo não conhecia seu assassino, estava em casa comemorando seu aniversário e foi surpreendido quando este homem entrou aos berros gritando om ele e com todos na festa, depois pegou sua arma para tentar matar ele e os demais, pelo simples fato de Marcelo votar em Lula.

Não é a polarização, é o bolsonarismo que mata.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa