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Precisamos vencer o dragão do ódio, revela o arcebispo

Precisamos vencer o dragão do ódio, revela o arcebispo

Precisamos vencer o dragão do ódio, revela o arcebispo

Durante a missa principal celebrada no dia de Nossa Senhora Aparecida, evento realizado no interior de São Paulo, no Santuário de Aparecida, o arcebispo, Dom Orlando Brandes relatou durante a missa que é necessário lutar contra o ”dragão do ódio”, do desemprego, da fome, da incredulidade e da mentira.

Vale ressaltar que o arcebispo não citou nenhum nome político durante sua fala, apenas ressaltou que a população exerça o seu direito ao voto para combater os males da sociedade.

“Maria venceu o dragão. Temos muitos dragões que ela vai vencer. O dragão que é o tentador, o dragão que já foi vencido, a pandemia, mas temos o dragão do ódio, que faz tanto mal. E o dragão da mentira, e a mentira não é de Deus, é do maligno. E o dragão do desemprego, o dragão da fome, o dragão da incredulidade. Com Maria vamos vencer o mal e dar prioridade ao bem, a verdade e a Justiça que o povo merece, porque tem fé e ama Nossa Senhora Aparecida”.

Bolsonaro visita o santuário

O atual presidente da república, Jair Bolsonaro, é recebido com aplausos e vaias no santuário de Aparecida. O arcebispo foi perguntado sobre sua opnião com a presença de Bolsonaro, durante sua fala, ele pontuou:

“seja qual for a intenção, vai ser bem recebido, porque é o nosso presidente e por isso o acolhemos”.

Dom Orlando possui um histórico de críticas discretas ao Bolsonaro. Em 2021 durante a pregação quando o Bolsonaro estava presente no local, o arcebispo criticou a política armamentista e informou que “para ser pátria amada, não pode ser pátria armada”.

“Não posso julgar as pessoas, mas nós precisamos ter uma identidade religiosa. Ou somos evangélicos ou somos católicos, então precisamos ser fiéis a nossa identidade católica, mas seja qual for a intenção, (ele) vai ser bem recebido, porque é o nosso presidente e é por isso que nós o acolhemos”, informou o arcebispo.

A presença de Bolsonaro modificou a forma dos fiéis se vestirem. Durante o evento, diversos religiosos vestiam a blusa verde e amarela e outros fiéis vestiam blusas vermelhas e também blusas vermelhas do PT.

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