Uma nova etapa do Programa Bolsa Verde foi iniciada nesta quarta-feira (27) pelo governo federal, que fez os primeiros depósitos para as famílias que moram e protegem áreas de unidades de conservação e reservas extrativistas, entre outras. O programa, que estava parado há seis anos, foi reativado em um evento no auditório do MMA, em Brasília.
Nesta fase, 6.251 famílias receberão R$ 600 a cada três meses pela Caixa Econômica Federal, somando R$ 3,7 milhões. Elas são residentes de 174 projetos de assentamento e 21 Unidades de Conservação.
Até agora, 55.812 famílias foram reconhecidas como elegíveis, e 31.837 estão prontas para assinar o termo de adesão ao Bolsa Verde.
O Bolsa Verde foi criado no ano de 2011 pela Lei n°12.512, como parte do programa Brasil Sem Miséria, com pagamentos no valor de R$ 300, beneficiou cerca de 100 mil famílias em extrema pobreza, principalmente na Amazônia e foi paralisado em 2017.
Retomado pelo Decreto nº 11.635/2023, o programa passa a atender famílias de baixa renda que realizem atividades de proteção da biodiversidade e estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais do Governo Federal.