Ícone do site Portal C3

Tropas de elite das polícias do RJ passaram a usar câmeras em fardas

Presidente da Alerj se manifesta sobre operação na Vila Cruzeiro

Presidente da Alerj se manifesta sobre operação na Vila Cruzeiro

Os policiais da Core, do Batalhão de Choque e do Bope estão agora obrigados a utilizar os equipamentos de câmera incorporados aos seus uniformes. No começo do ano, Cláudio Castro declarou que contestaria essa medida até o final.

Nesta segunda-feira (3), o Governo do Rio publicou um decreto que determina que os agentes das tropas de elite das polícias Civil e Militar – Core, Batalhão de Choque e Bope – devem utilizar câmeras em suas fardas, cumprindo uma instrução do Supremo Tribunal Federal (STF). O decreto, divulgado no Diário Oficial, estabelece as diretrizes para a gravação, armazenamento e divulgação das imagens.

No início do ano, o governador Cláudio Castro chegou a afirmar que continuaria “até o fim” contra essa medida.

Além disso, o decreto afirma que as duas autoridades policiais devem elaborar uma resolução conjunta para “regulamentar a gestão, compartilhamento e solicitação de acesso aos dados eletrônicos” relacionadas a ocorrências que envolvem:

  • prisões em flagrante delito;
  • letalidade violenta;
  • uso de equipamentos de monitoramento pelos efetivos das forças especiais;
  • e uso de equipamentos de monitoramento das ações de inteligência.

O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) tem a capacidade de acessar as imagens das câmeras portáteis apoiadas nos uniformes dos agentes que estão nas ruas em tempo real, mesmo sem autorização do policial.

De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, o funcionamento é diferente do estado de São Paulo, onde o agente precisa permitir o acesso ao controlador para que ele possa visualizar uma gravação.

Mais de 9 mil câmeras portáteis já estão sendo utilizadas pelos policiais militares do Rio, e até o final do ano, esse número deve chegar a 13 mil.

Dentro do CICC, tudo é monitorado em tempo real em um mapa, com a participação de policiais da Corregedoria da PM. Além de visualizar as imagens, é possível se comunicar com o agente que está com o equipamento.

As imagens registram todo o trajeto dos agentes durante o trabalho e são armazenadas por um período de 1 ano.

O policial recebe uma câmera ao iniciar o turno e não pode desligar o equipamento. Também não é possível fazer qualquer tipo de edição nas imagens.

| Editoria Virtuo Comunicação

| Projeto Comunicando ComCausa

| Portal C3 | Instagram C3 Oficial

Sair da versão mobile