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Dia da eliminação da violência contra a mulher

No dia 25 de novembro é comemorado o Dia da eliminação da violência contra a mulher, data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em homenagem a Las Mariposas.

Essa data é decorrente do episódio que aconteceu em 1965 quando as irmãs, Pátria, Teresa e Minerva, las Mariposas, foram brutalmente assassinadas, com seus ossos quebrados e estrangulada no fundo de um precipício pelo ditador Rafael Leônidas Trujillo da República Dominicana. Porque lutaram contra a ditadura instaurada.

Esse dia foi escolhido no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e Caribeño no ano de 1981, realizado em Bogotá, na Colômbia.

Las Mariposas

As Las Mariposas, traduzidas do espanhol como “As Borboletas”, foram quatro irmãs ativistas políticas da República Dominicana durante a era de Rafael Trujillo, um ditador que governou o país por várias décadas, até 1961. As irmãs eram desconhecidas por seus nomes individuais:

  1. Pátria Mercedes Mirabal Reyes (nascida em 1924)
  2. Minerva Argentina Mirabal Reyes (nascida em 1926)
  3. Antonia María Teresa Mirabal Reyes (apelidada de “Dedé”, nascida em 1925)
  4. Maria Argentina Minerva Mirabal Reyes (nascida em 1935)

Eles se o mostraram veementemente à ditadura de Trujillo e ao seu regime autoritário. Minerva, em particular, era muito ativa politicamente e liderou suas irmãs no movimento de resistência contra Trujillo. Eles se envolveram em atividades políticas clandestinas, incluindo distribuição de literatura anti-Trujillo e participação em movimentos de oposição.

Em 1960, as três irmãs mais velhas (Patria, Minerva e Maria Teresa) foram brutalmente assassinadas por ordens de Trujillo. Suas mortes causaram indignação generalizada e desencadearam o declínio do regime ditatorial. Seu legado permanece como um símbolo de resistência e luta pelos direitos humanos e liberdade pela política. Dedé, a única irmã sobrevivente, continua a ser uma voz importante na preservação da memória de suas irmãs e na promoção dos ideais pelos quais elas lutaram.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa