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Dia Mundial da Alergia

Cerca de 35% da população mundial sofre de doenças alérgicas respiratórias, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Nesta sexta-feira (8), Dia Mundial da Alergia, o Ministério da Saúde alerta para os principais sintomas e prevenção da doença que altera o sistema de defesa do organismo e é tão conhecida dos brasileiros. Entre as mais comuns, estão a rinite alérgica e a asma. Em seguida, aparecem as alergias alimentares.

As alergias ocorrem quando os anticorpos reagem de forma exagerada ao contato com algumas substâncias. Alguns exemplos são ácaros da poeira doméstica, pólens, proteínas de alimento, entre outros. Existe uma predisposição genética pela qual os pais alérgicos, com frequência, têm filhos também alérgicos.

Diagnóstico

Para o diagnóstico da alergia é importante considerar a história clínica da pessoa. Ela deve informar ao especialista sobre as condições ambientais que o rodeiam (residência, trabalho, contato com animais etc.), os fatores desencadeantes de sintomas, antecedentes familiares de alergia, entre outros. Os métodos mais utilizados no diagnóstico da causa da doença são testes cutâneos, determinação de IgE ou RAST e testes de provocação.

Tratamento

O tratamento dos processos alérgicos é fundamentado na identificação do fator ou fatores desencadeantes das crises. Para isso, são realizados diversos exames e testes. Por esse motivo, esses são considerados os procedimentos padrão na pesquisa de um quadro alérgico.

Os cuidados para o tratamento das alergias incluem medidas de controle ambiental e medicação para o controle dos sintomas. Nos casos em que existe indicação clínica, a Imunoterapia Específica (tratamento com vacinas de alergênicos) tem demonstrado melhora nos sintomas e na evolução natural da doença.

Prevenção

É importante observar as condições ambientais que o rodeiam (casa, trabalho, contato com animais etc.), assim como os fatores desencadeadores dos sintomas e os antecedentes familiares de alergia, dessa forma, será mais fácil identificar o tipo de alergia.

Em geral, é importante evitar aquelas situações que de forma repetida provoquem reações alérgicas. Evitar o contato com o alérgeno é a melhor maneira de prevenir a reação alérgica.

Sinais de alerta

Doenças como rinite, rinosinusite, conjuntivite, bronquite, dermatite, angioedema, urticária, esofagite (inflamação do esôfago), gastrite e gastroenterites podem ser induzidas por alergias. Além disso, as mesmas podem provocar, às vezes, quadros tão graves como choque e parada cardiorrespiratória.

Alergia no SUS

O tratamento pode ser iniciado na atenção primária, por meio de uma das Unidades Básicas de Saúde. Após a primeira avaliação, o paciente pode ser encaminhado, se for necessário, para a atenção especializada, com atendimento com um especialista, como por exemplo, alergologista, pneumologista ou dermatologista.

Fonte: Ministério da Saúde

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa