Memória: Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu faleceu em 25 de fevereiro de 1996, em Porto Alegre, aos 47 anos, vítima de complicações relacionadas ao vírus HIV. Sua morte prematura não diminuiu a importância de sua contribuição para a literatura brasileira, deixando um legado duradouro que continua a inspirar leitores e escritores até os dias de hoje.
O escritor, jornalista e dramaturgo Caio Fernando Abreu deixou um legado marcante na cultura brasileira, por meio de uma obra reconhecida pela temática transgressora e pela linguagem peculiar, além do interesse pelo não literário. Nascido em 12 de setembro de 1948, em Santiago, Rio Grande do Sul, Caio demonstrou desde cedo uma inclinação para a escrita, iniciando sua jornada dedicada às letras aos seis anos de idade.
Ao longo de sua vida, Caio se tornou uma das figuras mais populares e queridas da literatura brasileira. Seus textos, caracterizados por uma linguagem transgressora e uma abordagem não convencional, conquistaram um lugar atemporal na literatura nacional. Durante sua juventude e vida adulta, ele trabalhou como jornalista e redator para diversas revistas e jornais, mantendo sempre um compromisso prioritário com sua paixão pela escrita.
Sua obra reflete uma intensa busca por expressão autêntica e uma sensibilidade para as questões mais profundas da existência humana. A narrativa psicológica e o hibridismo de linguagens são marcas registradas de seu estilo, influenciado por autores como Clarice Lispector, Hilda Hilst, Gabriel García Márquez e Julio Cortázar.
