Ninguém vai poder querer nos dizer como amar
Esta semana, começou a circular um Projeto de Lei na Câmara para a revogação do casamento homoafetivo, resolução esta, que foi autorizada em 2013, igualando uniões estáveis homoafetivas às heteroafetivas.
Estamos no ano de 2023, deveríamos estar nos preocupando com a educação, com a fome, com a saúde. Mas infelizmente, ainda estamos aqui lutando para ter o direito de poder nos casar com quem escolhemos viver.
Ter que lutar novamente por um direito que nos foi concedido (depois de muita luta), é um retrocesso. Em pleno século XXI e ainda existem pessoas preocupadas com o a nossa forma de amar. Por que o nosso amor incomoda tanto?
Fazer parte da comunidade LGBTQIA+ em uma sociedade homofóbica é luta diária que muitas pessoas enfrentam diariamente. Ser discriminado, agredido, excluído ou invisibilizado por causa da sua orientação sexual ou identidade de gênero é uma violação dos direitos humanos e da dignidade.
A homofobia não é apenas um problema individual, mas também um problema social e cultural que afeta a saúde, a educação, o trabalho e a participação política das pessoas LGBTQIA+.
Assim, se torna muto necessário que haja uma mobilização coletiva e uma conscientização da sociedade para combater o preconceito e a violência, e para promover o respeito à diversidade e à cidadania. A luta de ser LGBTQIA+ em uma sociedade homofóbica é também uma luta por amor, por liberdade e por justiça.
Isso não se trata de uma divergência de pensamentos, “eu gosto disso”, “ele gosta daquilo”. Não! Isso se trata de viver em sociedade respeitando as diferenças, não podem e não vão nos invalidar por ser quem somos, por amar quem amamos.
Para nós da comunidade LGBTQIA+, viver é um ato político e de resistência. Como diz a música “Flutua” de Johnny Hooker: “Ninguém vai poder querer nos dizer como amar”.
Nos ajude a derrubar essa discussão, assine o formulário de mobilização: O Amor Vence.
Por: Débora Barroso.
