Rio de Janeiro

Segunda morte por dengue é confirmada no Rio de Janeiro doença matou 4 pessoas no estado

Segunda morte por dengue é confirmada no Rio de Janeiro, elevando o total de óbitos relacionados à doença para quatro no estado. A vítima mais recente é um jovem residente de Senador Camará, diagnosticado com dengue hemorrágica. A Prefeitura do Rio anunciou a confirmação nesta quarta-feira (14), enquanto a cidade enfrenta uma epidemia da doença.

Daniel Soranz, secretário de Saúde do Rio, detalhou que o falecido era um jovem morador de Senador Camará, na Zona Oeste da cidade, diagnosticado com dengue hemorrágica.

“A confirmação deste segundo óbito por dengue serve como alerta para aqueles que experimentarem sintomas como febre, dor corporal, dor ocular e, especialmente, sinais de gravidade como manchas vermelhas na pele e dor abdominal. É crucial procurar atendimento médico imediato”, enfatizou.

Ele acrescentou: “Podemos evitar casos graves e mortes por dengue através de hidratação adequada e cuidados apropriados”.

A Prefeitura inaugurou hoje o décimo polo de atendimento para pacientes com dengue, localizado no Super Centro Carioca de Saúde, em Benfica, na Zona Norte da cidade. Outros polos já estão em operação em diferentes regiões da cidade.

No início de fevereiro, o prefeito Eduardo Paes (PSD) declarou estado de emergência em saúde pública devido à proliferação da doença.

A vacinação contra dengue no Rio começará em breve em Guaratiba, área com alta incidência da doença. Cerca de 40 mil pessoas na faixa etária de 20 a 40 anos serão vacinadas inicialmente, como parte de uma pesquisa que visa orientar futuras fases de vacinação em todo o país.

No mês de janeiro, o estado do Rio de Janeiro registrou 17.544 casos de dengue, um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, que contabilizou 1.441 casos. Vários municípios fluminenses apresentam altas taxas de incidência da doença, exigindo atenção e medidas preventivas das autoridades de saúde e da população. Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores articulares, dores oculares e erupções cutâneas, e é fundamental buscar atendimento médico para evitar complicações e combater os focos de mosquitos transmissores.

Estado de emergência na saúde

Prefeito Eduardo Paes declara estado de emergência na saúde devido ao aumento expressivo de casos de dengue no Rio de Janeiro, com 10.156 registros somente no primeiro mês do ano. Esse número representa a maior incidência desde 1974, quando os registros começaram. As regiões mais impactadas são Campo Grande e Guaratiba.

O anúncio foi formalizado nesta segunda-feira (5) por meio do Diário Oficial do município. Em resposta à situação crítica, a prefeitura inaugurou três dos dez polos de atendimento destinados aos pacientes com a virose. O primeiro polo está localizado em Curicica, na Clínica da Família Raphael de Paula Souza. Os outros dois polos estão instalados na Policlínica Lincoln de Freitas Filho, em Santa Cruz, e no Posto de Saúde Belisario Pena, em Campo Grande, ambos na Zona Oeste. Essas iniciativas visam intensificar o atendimento e controlar a propagação da doença na cidade.

Segundo a Prefeitura do Rio, os outros polos ficarão em:

  • Bangu,
  • Madureira,
  • Del Castilho,
  • Tijuca,
  • Gávea,
  • Centro e
  • Complexo do Alemão.

Além disso, serão 150 centros de tratamento e hidratação.

17,5 mil casos no Rio de Janeiro

O Estado do Rio de Janeiro enfrenta uma significativa escalada nos casos de dengue, registrando alarmantes 17.544 ocorrências somente no mês de janeiro deste ano. Esse número representa um aumento expressivo de 12 vezes em comparação ao mesmo período do ano anterior, que contabilizou 1.441 casos.

Entre os 92 municípios fluminenses, 14 apresentam uma taxa de incidência superior a 500 casos por 100 mil habitantes. Destacam-se nesse cenário preocupante as cidades de Itatiaia, Cambuci, Resende e Piraí.

Os sintomas característicos da doença incluem febre alta, dores nas articulações, dores atrás dos olhos e manchas na pele. A busca por atendimento médico é fundamental para prevenir agravamentos nos casos e combater os focos de mosquitos transmissores. O estado de alerta na região exige uma resposta urgente das autoridades de saúde para conter a propagação da dengue.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa