Rio de Janeiro

Testes de APVL nas Unidades Públicas de Saúde

O Projeto de Lei 5.421/22 foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) em segunda discussão na quinta-feira (03).

Determina que testes de alergia à proteína do leite em crianças de até 2 anos poderão ser aplicados nas unidades públicas de saúde do Rio.

A medida será encaminhada para o governador do Rio, que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la. Os Testes de Provocação Oral (TPO) para o diagnóstico precoce de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) serão realizados após pedido médico e ficará a cargo do Executivo regulamentar a norma.

A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma condição que afeta o sistema imunológico de algumas pessoas que não toleram as proteínas presentes no leite de vaca. Essas proteínas são reconhecidas como estranhas pelo organismo, que produz anticorpos e células inflamatórias para combatê-las. Isso pode causar diversos sintomas, como problemas digestivos, respiratórios, cutâneos e até anafilaxia, que é uma reação grave e potencialmente fatal.

A APLV é mais comum em bebês e crianças, pois o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento nessa fase da vida. No entanto, também pode ocorrer em adultos, embora seja mais raro. A alergia não deve ser confundida com a intolerância à lactose, que é uma dificuldade de digerir o açúcar do leite, chamado lactose. A intolerância à lactose não envolve o sistema imunológico e causa sintomas mais leves, como gases, diarreia e cólicas.

O diagnóstico da APLV é feito por um médico, que avalia os sintomas e a história clínica do paciente, além de solicitar alguns exames, como testes de sangue e de pele. O tratamento consiste em evitar o consumo de leite de vaca e seus derivados, como queijo, iogurte, manteiga e creme de leite. Em alguns casos, o médico pode indicar o uso de medicamentos para aliviar os sintomas ou prevenir reações alérgicas.

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Débora Barroso

Jornalista comunitária e colaboradora da ComCausa.