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30 anos do Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu

O Centro dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu teve sua origem em 1978, quando foi instituído como Comissão de Justiça e Paz por Dom Adriano Hypólito. O impulso inicial foi fundamentado no compromisso irrestrito com a justiça, refletindo os princípios e valores do fundador, em sintonia com a doutrina social da Igreja. O centro recebeu a missão dedicada aos indivíduos marginalizados, cujos direitos eram rotineiramente violados e desconsiderados.

Sua trajetória começou em um período desafiador durante os anos de liderança da ditadura militar, quando cristãos e Movimentos Populares resistiram aos abusos contra os direitos civis e políticos no Brasil e na América Latina. O CDHNI emergiu como uma força ativa, intervindo em conflitos pela posse de terras e pelo direito à moradia. Em situações de emergências naturais na Baixada, o centro se destaca para acompanhar e apoiar os desabrigados.

Além disso, o CDHNI se envolve na mobilização contra o trabalho infantil, violência e abuso sexual de crianças e adolescentes, apoio a famílias de trabalhadores em greve e aqueles em situações de violência doméstica. Agindo como um multiplicador de denúncias, a instituição tornou-se uma voz ativa contra qualquer forma de violência, discriminação e violação de direitos, tanto em ambientes rurais quanto urbanos.

Ao longo do tempo, o Centro dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu expandiu seus serviços, mantendo-se consciente de sua missão, não apenas como uma entidade de denúncia, mas principalmente como defensora e promotora de reposição de direitos. A instituição também oferece assessoria e formação para a cidadania, desempenhando um papel fundamental na formação e articulação de diversos grupos, pastorais, movimentos sociais e associações.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa