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Padre Agostinho Pretto referência na luta dos Trabalhadores e das Trabalhadoras

Padre Agostinho Pretto, faleceu dia 06 de outubro de 2011, aos 87 anos, foi uma das principais lideranças da Juventude Operária Católica, foi preso e torturado pela ditadura militar no Brasil.

Agostinho Pretto nasceu em 28 de março de 1924, na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul. Foi ordenado padre em 30 de novembro de 1953.

Na década de 1960, foi Assessor Nacional e depois Latinoamericano da JOC. Em 1970, foi preso e torturado pela ditadura militar, demorou anos para que ele conseguisse contar que foi torturado, juntamente de outros militantes. As sedes da JOC e demais pastorais sociais foram lacradas pela polícia em todo o Brasil, tendo vários de seus dirigentes e assistentes eclesiásticos presos e torturados, estas prisões levaram a Igreja Católica, em todo o Brasil para uma linha de crítica e de oposição à ditadura.

Em 1974, Padre Agostinho Pretto chega na diocese de Nova Iguaçu, para trabalhar com Dom Adriano Hipólito, de quem se tornou grande amigo e colaborador. Agostinho fundou a Pastoral Operária e exerceu durante muitos anos a coordenação nacional do movimento. Foi fundador também da Associação Nacional de Presbíteros, sendo o primeiro presidente da instituição. Durante mais de 20 anos foi o pároco da Catedral de Santo Antônio.

Conhecido por ser um lutador pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da Baixada Fluminense, do Brasil e da América Latina. Nos seus últimos anos de vida era pároco da Paróquia São José Operário, no bairro Califórnia. E segue sendo referência para quem busca transformação social.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa