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728 prisioneiros políticos poloneses são os primeiros internos de Auschwitz

O primeiro transporte em massa para o Campo de Concentração de Auschwitz ocorreu em 14 de junho de 1940. Os presos incluíam 728 prisioneiros políticos poloneses, que haviam sido apelidados de “presos políticos” e membros da resistência polonesa. Eles receberam os números de série de 31 a 758.

Conforme o Museu de Auschwitz, a maioria dos prisioneiros de Tarnów era composta por estudantes do ensino médio e universitários, soldados presos no outono de 1939 e no inverno/primavera de 1940 na Eslováquia e em cidades do sul da Polônia, enquanto tentavam atravessar a fronteira polaco-eslovaca. Os alemães os chamavam de “turistas” ou “homens de fronteira”. Juntamente com os “turistas” foram trazidos para Auschwitz membros de organizações que contrabandeavam voluntários para o exército polonês que se formava na Hungria e na França. Esses indivíduos incluíam guias de montanha e vários membros de organizações clandestinas. Atletas olímpicos, esportistas e artistas também engrossavam a lista.

Importante lembrar, ainda, que expressivo número de jovens e intelectuais chegaram ao campo como parte de operação ordenada pelo governador Hans Frank, na ‘ação de pacificação’ contra a Polônia. Entre os prisioneiros mais velhos aparecem professores; advogados; padres; proprietários de terras; militares; médicos; músicos; e artesãos. Pelo menos 11 presos eram de origem judaica (antes do início do extermínio em massa de judeus, eles eram direcionados a Auschwitz com base nos regulamentos existentes, usando “detenção provisória”).

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa