Dia Mundial do Tarô
No dia 25 de maio, se comemora o Dia Mundial do Tarô, busca não só celebrar o oráculo, como espalhar aos quatro cantos como as cartas podem ser usadas como ferramenta de autoconhecimento.
O místico baralho, cujas origens são obscuras, é associado com diversas culturas, e em cada povo toma um formato diferente. O baralho cigano, por exemplo, tem as mesmas origens, mas se comporta de forma diversa, com respostas mais diretas, ao invés da interpretação mais livre e subjetiva do tarô europeu.
Alguns estudiosos acreditam que o tarô tenha se originado na Itália, no século XV (vale lembrar que, nessa época, ainda não existia o território nacional italiano, mas sim cidades independentes, como Veneza e Florença), em meio à riqueza e hierarquia nobre de cidades como Milão e Ferrara.
O jogo ainda não funcionava da mesma forma que funciona hoje; se chamava “tarocchi” e tinha poucas cartas. Chegou a ser banido por um tempo, mas seu uso assíduo pela aristocracia fez com que o veto caísse e o jogo voltasse a ser permitido.
Hoje em dia, o tarô mais utilizado é uma adaptação direta do Tarô de Marselha, vindo da França, após os franceses conquistarem regiões do norte italiano que eram adeptas do jogo. Com 78 cartas, 4 naipes: moedas, espadas, copas e paus, e dois tipos de arcanos: menores e maiores, o tarô francês abriu as portas para a prática atual.
A consulta ao oráculo não funciona na base da sorte ou do azar, ou de interpretações únicas. Cada carta usada na leitura possui um significado que só existe a partir da sua relação com as outras cartas; nenhum arcano, maior ou menor, existe sozinho no baralho.
Existem outros tipos de tarô além do marselhês, como o tarô de Toth e o Rider-Waite, o mais utilizado no mundo atualmente, criado pelo ocultista britânico Arthur Waite e ilustrado pela artista Pamela Colman Smith.
