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Dia Mundial Sem Carne

O Dia Mundial Sem Carne surgiu em 1985 e traz uma reflexão sobre o impacto do consumo de carne no meio ambiente e também na saúde das pessoas.

No momento que paramos para pensar nos nutrientes que o corpo precisa, provavelmente você associa a proteína com a carne vermelha, frango ou ovo, não é mesmo? Porém, entenda melhor o que está por trás desse 20 de março, que é um dia simbólico para movimentos como o Greenpeace, adeptos do vegetarianismo e veganismo.

O que é o Dia Mundial Sem carne?
A data-protesto nasceu nos Estados Unidos em 1985 através de uma iniciativa da ONG FARM (Farm Animals Rights Movement) a fim de conscientizar as pessoas sobre os direitos dos animais. Por isso, a ideia da data é que as pessoas não consumam refeições com proteína animal e se lembrem de refletir sobre a necessidade de incluir alimentos de origem animal na sua rotina alimentar.

Por que o consumo de carne é um problema para o planeta?
Em primeiro lugar, a produção de carne é responsável pela emissão de gases poluentes, e, assim, acelera o aquecimento global. Além disso, a expansão da pecuária no Brasil vem impactando diretamente paisagens naturais do país, como o desmatamento na Amazônia.

De acordo com a SBV, ao investir em um dia sem carne, você poupa 24m² de terra, deixa de emitir 11kg de CO2, poupa 8kg de grãos e economiza 60 litros de água dos reservatórios.

Vale a pena participar do Dia Mundial Sem Carne?
A proposta da data-protesto é que você repense seu consumo de carne, mesmo que não seja por completo. Isto é, se você não tem pretensão de se tornar vegetariano, você já está colaborando ao consumir menos carne durante a sua semana. Agora, se quiser realmente parar de comer alimentos de origem animal, nós temos um “Guia Vegetariano para Iniciantes” bem bacana!

Vegetarianismo no Brasil
E olha só! Uma pesquisa realizada pela SBV com o IPEC em 2021 mostra que 46% dos brasileiros já deixam de comer carne ao menos uma vez na semana por vontade própria. Já o público que se declara vegetariano, de 2012 para 2018, cresceu 75% de acordo com uma outra pesquisa realizada pela SBV.

Flexitarianismo
Aqueles que ainda comem carne, mas com moderação, também tem um grupo pra chamar de seu, o flexitarianismo, formado por pessoas que buscam seguir uma alimentação flexível e substituir a proteína animal por outras alternativas algumas vezes na semana.

De acordo com uma pesquisa da The Good Food Institute com o IBOPE, o percentual desse grupo saltou de 29% (2018) para 50% (2020).

O que comer em um dia sem carne?
Bateu uma vontade de participar desse movimento, mas não sabe muito bem como substituir a carne nas refeições? Vamos te ajudar!

Antes de tudo, se você ainda não sabe, aqui na Liv Up nós temos um kit de refeições vegetarianas prontinho pra uma rotina mais prática e saborosa. Além disso, temos porções vegetarianas individuais pra você montar suas próprias combinações se preferir.

No dia a dia, você tem inúmeros alimentos fonte de proteína de origem vegetal para incluir no seu almoço ou jantar ao invés de animal. Para atingirmos o aporte correto de proteínas, devemos, sempre que possível, fazer a junção de um cereal com uma leguminosa, por exemplo, arroz e feijão, arroz com lentilha, quinoa e grão-de-bico.

Consumo diário de proteína
Segundo os principais órgãos da saúde, como a OMS (Organização Mundial da Saúde), o consumo de proteína diário deve ser de 0,8g/kg dentro de uma alimentação saudável. Ou seja, se você tem 60kg, deve consumir ao longo do dia 48g de proteína ao longo do dia. Por isso, vamos às opções para seu almoço e jantar!

Grão-de-bico
Em primeiro lugar, já confere aqui uma lista de receitas com grão-de-bico que vão te surpreender! Isso porque, além de ser pra lá de saboroso, o alimento tem 19g de proteína para cada 100g.

Para consumir, você deve deixar de molho por pelo menos 12 horas e trocar a água em torno de 3 a 4 vezes, depois cozinhar e depois temperar. Se quiser uma ajudinha, na Liv Up já tem um grão-de-bico pronto para consumo.

Lentilha
Vai achando que este grão faz bonito apenas no Ano Novo! A lentilha tem 9g de proteína a cada 100g, sem contar os outros nutrientes do alimento. O processo de preparação é parecido com o do arroz e você pode se preocupar zero com isso, pois na Liv Up tem uma lentilha mediterrânea pronta esperando por você 🙂

Feijão
Outro protagonista no quesito proteína é o feijão. O feijão carioca tem 21g em 100g. Lembrando de combinar com o arroz integral para formar o casal perfeito de aminoácidos/fonte de proteínas. O arroz integral é repleto de fibras, em conjunto, não se esqueça de adicionar legumes e salada, por exemplo.

Quinoa
Já pensou em incluir uma porção de quinoa na sua refeição? Além de ser um carboidrato complexo, ela é uma ótima fonte proteica com 14g de proteína em 100g. E tem mais, o alimento é rico em vitaminas do complexo B, cálcio e ferro. Topa experimentar a quinoa branca com legumes e amêndoas da Liv Up? É esquentar e aproveitar.

Soja
quinoa dia mundial sem carneA soja é referência em proteína vegetal, isso porque 100g de soja cozida tem 14g do nutriente. Uma opção pra lá de gostosa é o tofu, que leva o nome carinhoso de queijo vegetal por ser bem parecido. O alimento é basicamente leite de soja com sal, bem nutritivo. Além disso, tem o edamame, que nada mais é que a soja verde, que ainda não amadureceu.

Experimente receitas com tofu pra deixar suas refeições ainda mais gostosas.

Eu preciso parar de comer carne?
A resposta depende somente de você, não é mesmo? Hoje, já sabemos que o ser humano não precisa de carne para garantir os nutrientes que o corpo necessita, se houver uma deficiência de B12 ou outro nutriente, já existem suplementos para essa finalidade.

Entretanto, o consumo de carne vai bem além, pois envolve hábitos sociais, uma reeducação alimentar, mudanças no estilo de vida e mentalidade. E, claro, não descarte a opção de aderir ao Dia Mundial Sem Carne, Segunda Sem Carne e simplesmente fazer algumas substituições saudáveis (alô, flexitarianismo!). Já está mais do que valendo. Se optar por seguir uma alimentação vegetariana ou vegana, lembre-se de procurar um profissional, como o nutricionista, para te acompanhar ao longo do processo.

Texto: blog.livup.com.br

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Emanoelle Cavalcanti

Acadêmica de psicologia, voluntária na Ong Médicos do Mundo