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Documentário revelador sobre o Esquadrão da Morte

Um documentário chocante e perturbador, filmado clandestinamente e intitulado “Filmado clandestinamente, o documentário faz uma reflexão sobre a atuação do Esquadrão da Morte”, arremessou a história sombria da ditadura militar no Brasil de volta à consciência pública. Dirigido por Sergio Muniz, o filme mergulha nas profundezas da repressão política e da violência estatal, revelando imagens nunca antes vistas do delegado Sergio Paranhos Fleury, figura central no Esquadrão da Morte.

O documentário, que tem a duração de 39 minutos lança luz sobre o período sombrio da ditadura militar no Brasil, um capítulo que assombra a memória nacional. Sob o comando do delegado Sergio Paranhos Fleury, o Esquadrão da Morte atuou como uma força clandestina encarregada de perseguir, torturar e assassinar dissidentes políticos, opositores do regime e outros considerados ameaças ao governo.

Uma das características mais marcantes do documentário é a imagem inédita do delegado Fleury sendo condecorado pela Marinha brasileira, um ato que lança dúvidas sobre o envolvimento e a cumplicidade das instituições oficiais na repressão brutal do regime militar.

O filme aborda o legado sombrio dessas ações e seus impactos duradouros na sociedade brasileira. Entrevistas com sobreviventes e familiares das vítimas do Esquadrão da Morte revelam as cicatrizes profundas deixadas por essa época sombria da história do Brasil.

A divulgação deste documentário vem em um momento em que o Brasil e outros países da América Latina estão reavaliando seu passado autoritário e enfrentando a necessidade de justiça e reconciliação. O filme levanta questões cruciais sobre a responsabilização por abusos de direitos humanos e a importância de preservar a memória histórica.

“Filmado clandestinamente, o documentário faz uma reflexão sobre a atuação do Esquadrão da Morte” é um lembrete sombrio de um período doloroso da história do Brasil que não deve ser esquecido. Ele nos desafia a encarar o passado e a refletir sobre como podemos garantir que tais atrocidades nunca mais ocorram em nosso país.

| Editoria Virtuo Comunicação

Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa