Mesquita

Lei Aldir Blanc impulsiona cultura de Mesquita

Cerca de oitenta artistas que foram alcançados pela Lei Aldir Blanc no município de Mesquita deverão começar suas apresentações em março deste ano. A previsão é da subsecretária municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo da prefeitura de Mesquita.
Segundo o subsecretário de municipal de Cultura, Kleber Rodrigues. “Mesquita passa pelo melhor momento cultural na história do município. Tendo em vista a quantidade de equipamentos artísticos e culturais existentes na localidade, como a Lona Cultural, a Praça PEC e a Escola Municipal de Artes. Além de termos com atividades que exaltam seu povo, suas raízes e manifestações artísticas e culturais, que acontecem de forma descentralizada”.

Lei Aldir Blanc
A Lei federal 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc, foi criada com o objetivo de apoiar artistas que, em função da pandemia do coronavírus, estão sem trabalhar. E, consequentemente, sobreviver financeiramente da sua arte. Em Mesquita 81 artistas foram contemplados com a lei e devem iniciar suas apresentações em março.

A cultura de volta
Entre as décadas de 1970 a 1990, as atividades artísticas e culturais eram frequentes em Mesquita, cujo município era chamado de “Capital Cultural da Baixada”. Além disso, havia o projeto “Domingo D’Arte”, criado pelo ativista cultural Hugo Freitas, no qual se apresentavam, atores, poetas, músicos, cantores, artistas e folcloristas. Mesquita sempre foi um grande celeiro cultural. Lembrada também como terra do ator global Humberto Martins, dos compositores Romildo da Portela, Roque da Paraíba, Bezerra da Silva e Carlos Roberto de Oliveira, o Dicró; Sérgio Fonseca, Wilsinho Saravá, João Prado e Antônio Pimentel, dentre outros.
“Mas tudo isso acabou. Não se via interesse algum por parte do poder público. Agora vejo tudo mudando novamente. E pra melhor. O governo da cidade tem um olhar voltado para a nossa história. Vejo a cultura nos muros – com o projeto Revitalizart -, Escola de circo na Chatuba e até Lona Cultural na Baronesa de Mesquita”, comenta o ativista cultural e cineasta Ailton Cândido.

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Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa