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Leonardo da Vinci um dos maiores gênios da humanidade

No dia 02 de maio de 1519, o mundo se despedia de Leonardo da Vinci um dos maiores gênios da humanidade. Pintor Italiano sua tela “Mona Lisa”, verdadeira obra-prima, o notabilizou como um dos principais pintores da Renascença.

Da Vinci de destacou na pintura, tendo apenas 12 telas reconhecidas de sua autoria, muitas se perderam e outras estão inacabadas, mas o pintor foi genial em diversas áreas como engenharia, arquitetura, urbanismo, mecânica, cartografia, balística, hidráulica, anatomia e muito mais.

Em suas pinturas são visíveis a importância que o artista concedeu aos contrastes entre luz e sombra e principalmente ao movimento.

Leonardo da Vinci nasceu no dia 15 de abril de 1452, na pequena aldeia de Vinci, perto de Florença, Itália. Filho ilegítimo do tabelião florentino chamado Piero e da jovem Catarina, seu pai se recusou a dar ao filho o seu nome, o que veio tornar famosa a aldeia de Vinci.

Leonardo viveu com a mãe até os quatro anos e depois foi morar com o avô paterno. Ainda criança, revelou a vocação para o desenho e a pintura. Com 16 anos foi levado para Florença, para trabalhar com aprendiz no atelier do pintor e escultor florentino, Andrea del Verrocchio, O primeiro trabalho importante de Da Vinci foi uma parte da tela “O Batismo de Cristo”, de Verrocchio, quando pintou os “anjos e a paisagem à esquerda do quadro”:

Em 1495, Leonardo da Vinci deu início aos preparativos para pintar A Última Ceia, um afresco de dimensões consideráveis, 9 metros de largura e 4 metros e 20 cm de altura, numa parede do refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão. Foram três anos de trabalho.

Em 1503, Leonardo da Vinci iniciou a tela Gioconda, que segundo o pintor e biógrafo Giorgio Vasari (1511-1574), Francesco del Giocondo, um rico florentino, encomendou a Leonardo o retrato de sua mulher.

Em 1507 da Vinci foi nomeado pintor e engenheiro na corte de Luís XII da França. Levou consigo o quadro inacabado da Mona Lisa e nesse mesmo ano, terminou a obra que mais tarde se tornou o quadro mais célebre da pintura ocidental e hoje está no Museu do Louvre, em Paris, como a principal atração turística.

De setembro de 1513 a 1516, Leonardo passou a maior parte do seu tempo vivendo no Belvedere, no Vaticano, em Roma, período durante o qual Rafael e Michelangelo também estavam em atividade. Em outubro de 1515, Francisco I da França reconquistou Milão; Leonardo estava presente no encontro entre Francisco I e o papa Leão X, em 19 de dezembro, ocorrido em Bolonha.

Leonardo morreu em Clos Lucé, em 2 de maio de 1519. Francisco havia se tornado um grande amigo; e Vasari relata que o rei segurava a cabeça de Leonardo em seus braços quando este morreu — embora a história, amada pelos franceses e retratada em pinturas românticas de artistas como Ingres e Angelica Kauffmann, possa ser mais lenda do que realidade.

O famoso historiador de arte Bernard Berenson escreveu em 1896: “Leonardo é o artista, um dos quais pode-se dizer perfeito literalmente: nada do que tocou se transformou, se não em uma coisa de beleza eterna. Quer seja a seção transversal de um crânio, a estrutura de uma erva daninha, ou um estudo de músculos, ele, com seu sentimento de linha e de luz e sombra, sempre transformou isso em vida, comunicando valores”.

O interesse pelo gênio de Leonardo continuou inabalável; especialistas estudam e traduzem seus escritos, analisam suas pinturas com técnicas científicas, discutem sobre atribuições e buscam por trabalhos que nunca foram encontrados. Assim fazendo dele umas das pessoas mais notáveis e notórias da história da humanidade.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa