Maria Sofia: Avó Romilda grava vídeo por conselheios Tutelares mais compromissados
No dia 7 de fevereiro de 2022, o Rio de Janeiro foi palco de uma tragédia que ecoou pela sociedade, evidenciando a urgente necessidade de fortalecer a proteção às crianças e adolescentes. Maria Sofia da Silva Flora, uma inocente bebê de apenas 1 ano e 10 meses, teve sua vida abruptamente interrompida de forma brutal e cruel, deixando uma ferida profunda na sociedade.
A violência que a pequena Maria Sofia sofreu, resultando em um traumatismo craniano encefálico pela síndrome do bebê sacudido, comoveu o Brasil e despertou a atenção para a realidade alarmante da violência infantil, que ainda persiste em nossa sociedade. Sua morte não pode e não deve ser em vão, tornando-se um símbolo para um chamado à ação, à mudança e à conscientização.
A avó paterna da criança, Romilda Nunes, decidiu transformar essa tragédia em um apelo veemente. Gravou um vídeo clamando por uma escolha mais consciente e criteriosa da população ao eleger conselheiros tutelares. Ela salienta a importância de selecionar indivíduos verdadeiramente comprometidos com a proteção de crianças e adolescentes, capazes de enfrentar essa dura realidade com determinação e eficácia.
“É inegável que a função dos conselheiros tutelares é vital na garantia dos direitos das crianças e adolescentes, atuando na prevenção e no combate à violência e negligência. Romilda Nunes, abalada pela perda de sua neta, acredita que a atuação responsável e dedicada desses profissionais é fundamental para evitar casos como o de Maria Sofia e proteger outras vidas inocentes”, comentou Adriano Dias da ComCausa, que está acompanhando a família de babe Sofia.
A história de Maria Sofia da Silva Flora, marcada por violência e tragédia, ressoa como um chamado para uma sociedade mais atenta e responsável. É crucial que a população se una nessa busca por conselheiros tutelares comprometidos e que estejam verdadeiramente dispostos a agir na proteção e na promoção do bem-estar de nossas crianças e adolescentes.
Este é um momento de reflexão e ação, onde a memória de Maria Sofia nos impulsiona a não esquecer e a trabalhar incansavelmente para criar um mundo onde nenhuma criança seja vítima de violência.
