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Morte Diego Maradona ícone do futebol mundial

Diego Armando Maradona, nascido em 1960 e falecido em 2020, deixou um legado inestimável no mundo do futebol. O renomado jogador argentino, conhecido carinhosamente como “el pibe de oro” (o garoto de ouro), é lembrado como um dos maiores talentos do esporte, rivalizando até mesmo com Pelé.

Originário de Villa Fiorito, um subúrbio pobre de Buenos Aires, Maradona cresceu em meio à humildade, filho de um operário. Sua trajetória no futebol começou aos nove anos, quando ingressou no time local Los Cebollitas.

A ascensão meteórica do jovem prodígio ocorreu aos 15 anos, quando estreou como jogador profissional no Argentino Juniors. Sua estreia na seleção nacional ocorreu logo em seguida, tornando-se o jogador mais jovem a vestir a camisa da equipe nacional argentina.

Ao longo de sua carreira, Maradona conquistou títulos notáveis, incluindo a vitória no Mundial Sub-21 em 1979 e o sucesso no Boca Juniors, onde garantiu seu primeiro título nacional em 1981.

Sua carreira internacional foi marcada por momentos extraordinários, desde sua transferência para o Barcelona em 1982 – naquela época, a transferência mais cara da história – até sua idolatria em Nápoles. Em solo italiano, ele ajudou o Napoli a vencer o Scudetto e a Copa da Itália, tornando-se uma lenda no clube.

O ápice aconteceu em 1986 durante a Copa do Mundo, onde Maradona protagonizou um dos lances mais icônicos da história do futebol: o “mano de Deus”, um gol marcado com a mão. Além disso, ele liderou a Argentina para conquistar o título mundial na mesma competição.

Ao longo de sua carreira, Maradona acumulou 12 títulos coletivos, além de inúmeras honras individuais, como o prêmio de Melhor Jogador da Copa do Mundo FIFA em 1986 e a inclusão na lista FIFA 100 em 2004.

Apesar de sua genialidade nos gramados, Maradona travou lutas pessoais, incluindo problemas com substâncias proibidas, que mancharam parte de sua trajetória.

Após consolidar sua carreira como jogador, Maradona se aventurou na área de treinamento, assumindo o comando da seleção argentina e posteriormente liderando equipes como Al-Fujairah e Dorados de Sinaloa.

Fora dos campos, Maradona explorou sua criatividade, escrevendo um livro autobiográfico intitulado “Yo soy el Diego” e apresentando um programa de televisão chamado “La noche del diez”.

Sua vida pessoal foi marcada por altos e baixos, com casamentos, relações extraconjugais e um total de oito filhos.

Infelizmente, em novembro de 2020, aos 60 anos, Maradona faleceu em sua casa, em Buenos Aires, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Sua morte deixou uma lacuna no coração dos fãs de futebol em todo o mundo, que continuam a reverenciar seu legado e sua genialidade inigualável nos gramados.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa