Memória: Morte do Chacrinha
Chacrinha faleceu em 1988, aos 70 anos, em decorrência de um infarto agudo do miocárdio. Sua contribuição para a televisão brasileira e sua personalidade extravagante e irreverente fazem dele uma figura icônica e lembrada até hoje como um dos maiores comunicadores da história do país. Seu legado continua vivo, e seu estilo influenciou gerações de apresentadores e artistas brasileiros.
Chacrinha, cujo nome verdadeiro era José Abelardo Barbosa de Medeiros, foi um famoso comunicador e apresentador de televisão brasileiro. Ele nasceu em 30 de setembro de 1917, na cidade de Surubim, Pernambuco.
Chacrinha ficou conhecida por seu estilo irreverente e espontâneo, tornando-se uma das figuras mais populares da televisão brasileira nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Sua carreira começou no rádio, onde atuou como locutor e apresentador de programas musicais. Em 1956, estreou na televisão como apresentador do programa “Rancho Alegre”, na extinta TV Tupi.
No entanto, foi com o programa “Buzina do Chacrinha”, exibido pela TV Globo a partir de 1967, que Chacrinha alcançou grande sucesso e se consagrou como um ícone da cultura popular brasileira. O programa era marcado pela mistura de música, dança, entrevistas, calorias e performances excêntricas, além das famosas chacretes, assistentes de palco que se tornaram símbolo do programa.
Chacrinha também se destacou por suas frases marcantes, como “Na televisão, nada se cria, tudo se copia”, e seu figurino extravagante, com direito a chapéus coloridos e casacos brilhantes. Ele tinha uma personalidade vibrante e carismática, conquistando o público com seu jeito descontraído e sua interação com os artistas e a plateia.
Além de seu trabalho na televisão, Chacrinha também teve uma carreira no cinema, apresentando-se em filmes como “Chofer de Praça” (1958) e “O Barão Otelo no Barato dos Bilhões” (1971). Ele também lançou diversas discos ao longo de sua carreira.