Nova Iguaçu vai ensinar artes marciais para mulheres vítimas de violência

A Prefeitura de Nova Iguaçu vai iniciar um projeto de aulas de jiu-jitsu e kickboxing para mulheres vítimas de violência no próximo dia 25 de maio.

Outro objetivo da Oficina Mulher Livre é mostrar que qualquer uma delas pode se defender, que a arte marcial não é utilizada para promover brigas e sim para sua própria defesa. Todo o indivíduo tem a opção de se defender, se sua vida está correndo risco. Tembém tem a finalidade e ajudar na autoestima e autoconfiança das mulheres que foram vítimas de algum tipo de violência e envolverá as secretarias municipais de assistência social e de esporte e lazer. O projeto da ‘Oficina Mulher Livre’ vai durar seis meses e as unidades estão localizada na CPM (Coordenadoria de Políticas para Mulheres) e nos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS) de Austin, Miguel Couto e Vila de Cava.

Quem vai exercer as aulas de jiu-jitsu será a professora Glaciane Axt de 31 anos, e as aulas de kickboxing serão conduzida pelo professor Rafael Pereira de 23 anos.

Rafael esclarece que “sua maior dificuldade será que as mulheres possam confiar nele por ser uma figura masculina”. Já Glaciane desejaria mostrar não só o jiu-jitsu e o kickboxing como uma arte marcial para se defender e sim como uma profissão e uma fonte de renda.

Devido atual pandemia, a Secretaria Municipal de Assistência Social só vai abrir 15 vagas em cada localidade, para poder cumprir o decreto e evitar a disseminação do Coronavírus. As inscrições podem ser feitas nas nos locais das oficinas, mas a prefeitura destaca que para a participação, as mulheres precisam estar inseridas no Cadastro Único.

Saiba mais na Coordenadoria de Políticas para Mulheres de Nova Iguaçu 26982562, Facebook: https://www.facebook.com/cpmmulherni

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Esther Cavalcanti é estudante de jornalismo e colaboradora da ComCausa.