Reunião sobre crianças desaparecidas na Baixada
A superintendente estadual de Prevenção e Enfrentamento das Pessoas Desaparecidas, Jovita Belfort e o secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Bruno Dauaire e, receberam no dia 8 de fevereiro, os familiares dos meninos desaparecidos em Belford Roxo, membros do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Governo Federal, para discutir ações que possam ajudar na busca pelo paradeiro das crianças.
“Esse encontro de hoje é muito simbólico. A vinda deles é um pedido de ajuda, para que a gente possa integrar Estado, União e Municípios e ter mais efetividade nas ações. Estamos tratando esses casos de desaparecimentos com mais humanidade, ouvindo os familiares. E a partir disso, buscar ações mais efetivas nesses casos.” Afirmou Bruno, destacando a importância da reunião.
O secretário também falou sobre a criação do Alerta Pri, uma derivação do Alerta Amber, sistema de alertas urgentes criado nos Estados Unidos, em caso de raptos ou sequestros de crianças. “É um projeto de lei que foi aprovado na Assembleia Legislativa do Estado, onde conseguimos junto à Casa Civil uma regulamentação para homenagear Priscila Belfort, filha da nossa superintendente Jovita Belfort, que está desaparecida há 17 anos. Ela é um símbolo da secretaria no combate aos desaparecimentos no Estado do Rio e no Brasil”, disse o secretário.
O secretário Adjunto de Proteção Global, Eduardo Miranda Freire de Melo, a diretora de Enfrentamento de Violações ao Direito da Criança e do Adolescente, Maria Leolina Couto Cunha, e o coordenador-geral de Desaparecidos, Patrick Bestetti Mallmann, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, ofereceram todo o suporte necessário para os familiares.
“É um caso emblemático, que nos impulsiona a dar celeridade em políticas públicas para que casos como esse não aconteçam”, afirmou o secretário Adjunto de Proteção Global, Eduardo Miranda.
Participaram ainda da reunião a promotora do Ministério Público de Belford Roxo, Mariana Segadas, a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Belford Roxo, Vanuza Cândido do Carmo e conselheiros tutelares da região.
Lucas, de 8 anos, Alexandre, de 10, e Fernando Henrique, de 11, desapareceram no dia 27 de dezembro, quando saíram para brincar perto de casa, no bairro Areia Branca, próximo à comunidade Castelar, onde a família mora.
