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Revolução de Maio na Argentina

Na Argentina, 25 de maio é feriado nacional, Dia da Pátria, quando se comemora a Revolução de Maio. A festividade é tão importante quanto o Dia da Independência, celebrado em 09 de julho.

O resultado foi a remoção do vice-rei Baltasar Hidalgo de Cisneros e o estabelecimento de um governo local, a Primera Junta. A Revolução de Maio foi a primeira revolta bem sucedida no processo de independência da América do Sul.

Na manhã de 15 de maio de 1810, o vice-rei Cisneros soube, por notícias trazidas pelo barco inglês Milestoe, que a Junta de Cadiz estava a ponto de cair em mãos francesas. O vice-rei não ocultou a verdade e, em 18 de maio, expôs os fatos e manifestou vontade de lutar pela coroa espanhola e pela “liberdade e independência” de toda a dominação estrangeira.

Isto não foi suficiente para tranquilizar a população nem os Comandantes de Armas.

Os ‘criollos’ exigem a realização de um Cabildo Aberto para tratar da situação na Espanha. Cabildo é o nome dado às corporações municipais instituídas na América Espanhola durante o período colonial que se encarregavam da administração geral das cidades coloniais.

Saavedra e Belgrano então se reuniram com o prefeito, Juan Lezica. Cisneros reuniu na Fortaleza os chefes militares para lhes pedir apoio, o que foi negado. Os patriotas decidiram que Castelli e Martin Rodriguez se apresentassem ante o vice-rei para exigir a convocação de um Cabildo Aberto. Cisneros finalmente aceitou convocar os principais habitantes para deliberar acerca da conjuntura.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa