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Memória: Acidente do Mamonas Assassinas

No dia 2 de março, de 1996, o Brasil se despedia da talvez mais icônica banda do Rock nacional, Mamonas Assassinas, que marcaram uma geração com sua irreverência e originalidade. Em um acidente aéreo na Serra da Cantareira que causou grande comoção nacional.

A banda formada por Dinho que era o vocalista e principal líder da banda, Júlio Rasec tecladista, Samuel Reoli baixista, Bento Rinoto guitarrista e Sérgio Reoli baterista, misturava pop Rock com diversos gêneros musicais como pagode, forró e sertanejo teve um sucesso meteórico em 1994, com seu único álbum gravado em estúdio em 1995 vendeu 1 milhão e 800 mil cópias no Brasil lhes rendendo assim disco de diamante.

A banda que antes se chamava Utopia e se apresentava, em Guarulhos na periferia da grande São Paulo, realizou o sonho de se apresentar no Thomeuzão (Ginásio Paschoal Thomeu) é emplacou um sucesso após o outro com músicas como “Pelados em Santos”, “Robocop Gay” e “Vira-Vira”. E deixou um legado de alegria e irreverência que perdura até os dias atuais com o chamado “Rock cômico”.

O enterro foi marcado para o dia 4 de março de 1996, no cemitério Parque das Primaveras em Guarulhos, São Paulo, com enterro transmitido na TV aberta, estima-se que quase 70 mil fãs estiveram no local para dar o último adeus a banda. O país estava de luto em algumas escola suspenderam as aulas. Ainda hoje Mamonas Assassinas vive por meio da sua música.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa