Baixada FluminenseNova Iguaçu

Casa Renascer de acolhimento de jovens da Baixada Fluminense precisa de doações

A filial da Casa do Menor denominada Renascer, situada no bairro Ambaí. Está arrecadando doações para auxiliar suas atividades. A entidade acolhe meninos em situação de abandono ou risco e atualmente abriga 10 jovens.

Segundo a instituição o local precisa de reparos e alimentos não perecíveis, além de roupas, materiais de limpeza e higiene pessoal. Os interessados podem entregar as doações na Casa Renascer, Av. Henrique Duque Estrada Meyer, 109 – Parque Ambai, Nova Iguaçu. Ou também podem ligar para (21) 98963-5063 Assistente social da Casa, (21) 97134- 3346 Pedagogo.

Casa do Menor já atendeu mais de 100 mil pessoas

Fundada em 1986 pelo padre italiano Renato Chiera, a Casa do Menor São Miguel Arcanjo oferece acolhimento para crianças e adolescentes, pessoas com necessidades especiais e usuários de drogas. Além disso, há cursos profissionalizantes para jovens e adultos e também atividades educacionais, culturas, esportivas e artísticas para pessoas de todas as idades.

A Casa do Menor é uma instituição de acolhimento, está implementando gradualmente um programa que visa criar um ambiente familiar para crianças e adolescentes. O programa se esforça para proporcionar uma atmosfera de atenção e afeto, com a presença de figuras parentais sempre que possível.

O programa abrange várias iniciativas, incluindo a Casa de Passagem, Primeira Acolhida, Casas-Lares, Casa Apoio, Reinserção Familiar, Família Substituta e Reinserção Social. O objetivo é permitir que as crianças e adolescentes tenham a oportunidade de vivenciar plenamente a experiência de ser parte de uma família.

A Casa do Menor também se esforça para ensinar aos jovens a importância de ser um irmão, desenvolver a autoestima e aprender a amar e se doar. A instituição busca criar uma família ampla dentro da grande família da Casa do Menor.

Os responsáveis pelo programa estão cientes de que a estadia na Casa é temporária. Portanto, eles preparam os jovens para retornar às suas famílias biológicas ou substitutas e os motivam a criar suas próprias casas no futuro, assumindo assim o controle de suas histórias de vida.

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

Desde 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que o acolhimento institucional seja uma medida provisória e excepcional. O ideal é que haja reintegração à família de origem (mãe e pai) ou extensa (demais familiares) ou, após essa possibilidade se esgotar, as crianças e adolescentes sejam encaminhados para uma família substituta, por meio do processo de adoção.

Em 2017, uma alteração no ECA definiu que a permanência em acolhimento institucional não deve se prolongar por mais de 18 meses. Porém, muitas vezes, esse tempo acaba sendo superior, como no caso dos jovens do Trilhar. Quanto mais tempo a criança ou adolescente passar no abrigo, menores são as chances de conseguir uma família substituta.

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Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa