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Caso Viviane Laclot: Justiça manda prender suspeito de feminicídio

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense solicitou a prisão de Wagner Nascimento Pessôa, acusado de matar a supervisora ​​de rouparia Viviane Lima José Laclot, conforme informaram familiares. A Justiça do Rio de Janeiro decretou, na madrugada deste sábado (14), uma prisão temporária de Wagner, de 42 anos, após uma vítima ser morta a tiros na última quarta-feira (11). A supervisora ​​foi atingida por pelo menos 13 disparos.

O pedido de prisão foi formalizado durante o Plantão Judiciário pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e foi aceito pelo juiz Alexandre Rodrigues de Oliveira. Wagner é considerado foragido pelas autoridades.

Conforme relatos de parentes de Viviane, no dia do crime, ela teria ido à residência de Wagner, no bairro Corumbá, em Nova Iguaçu, para buscar coisas pessoais, mas acabou sendo vítima fatal.

Familiares afirmam que Wagner não aceitou o término do relacionamento, que havia ocorrido pouco mais de dois meses antes. O corpo de Viviane foi sepultado na manhã de sexta-feira (13) no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O relacionamento entre Viviane e Wagner foi descrito como conturbado, especialmente devido aos ciúmes por parte dele. Marcos Melo, filho único da vítima, revelou que a mãe e o ex-companheiro tiveram idas e boas-vindas, mas que os ciúmes sempre foram uma questão delicada.

“Minha mãe foi vítima de feminicídio. Eles tiveram idas e boas-vindas no relacionamento, mas durante a convivência, o ex sempre demonstrou ser muito ciumento”, relatou Marcos. Ele explicou que a mãe foi morta ao buscar suas roupas na casa do ex-companheiro, na Rua Rafael Trocoli, em Corumbá, próximo ao portão da residência.

“À noite, na saída do trabalho, ela passou na casa pra pegar o que ainda restava dela na casa, e o mesmo, com tudo planejado, atirou nela 13 vezes sem nem sequer ela poder entrar dentro de casa. E depois, segundos vizinhos, fugiu em alta velocidade no carro dele”, detalhou Marcos sobre o trágico episódio.

Relembre o caso:

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa