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Dia da Gratidão à Mãe Preta

Por influência paulista, o dia 28 de setembro foi estabelecido oficialmente como o Dia da Gratidão à Mãe Preta, por meio da Lei nº 10.346, de 27 de dezembro de 1968.

“A Mãe preta, diriam os autores do cordel de 1983, foi e é ama, mestra e protetora”. Reencontram-se aí os três conjuntos de valores anteriormente evocados: o trabalho íntegro e dedicado da “ama”, a tradição religiosa da “senhora” do candomblé, enfim o sentido da família da mãe protetora.

Na saúde, os chás, ungüentos, emplastros e banhos usados pela sabedoria adquirida no contato com a natureza e herdada da ancestralidade foi, e continua sendo parte da contribuição de tantas amas, mucamas e babás, que ainda hoje encontramos no interior e nas periferias, preferencialmente lugar dos mais pobres.

A celebração da Mãe Preta pode ser uma oportunidade para refletir sobre a história, a cultura e as contribuições das mulheres negras à sociedade. Pode incluir atividades como reuniões familiares, eventos comunitários, palestras, painéis de discussão, performances artísticas, leituras de poesia ou qualquer outra forma de expressão cultural e educativa.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa