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Menina Kemilly é encontrada morta e primo assume autoria

O corpo da menina Kemilly Hadassa Silva foi encontrado no início da noite de domingo, enterrado às margens de um valão na localidade Beira Rio, bairro Cabuçu, Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.

A menina de 4 anos estava desaparecida desde a madrugada do último sábado (9). A mãe da menina havia deixado a criança em casa dormindo, com mais dois irmãos, de 7 e 8 anos, para ir a uma festa. Quando retornou, pela manhã, a criança estava desaparecida.

Os moradores desconfiaram que o primo da criança, Reynaldo Rocha Nascimento, estaria envolvido e no domingo, dia 10 de dezembro, invadiram a casa do homem e encontraram marcas de sangue. Os moradores então passaram a linchar o acusado. A polícia militar interveio e levou o homem para a delegacia distrital da região, Comendador Soares, também em Nova Iguaçu.

O caso gerou muita revolta e se iniciou pela manhã um protesto no bairro. Após saberem onde estava Reynaldo, os moradores seguiram para a 56ª DP. Ao saberem da transferência para a delegacia de homicídios, foram até Belford Roxo, onde fica a unidades, fizeram uma manifestação também em frente ao local.

Confissão

Após passar o dia sendo interrogado, Reynaldo Rocha Nascimento assumiu a autoria do crime. Segundo o que foi divulgado pela polícia, ao perceber que a criança estava sozinha, a levou para casa e a estuprou. Ao perceber que ela não parava de chorar, ele a executou e tentou descaracterizar o corpo, colocando-o dentro de um saco de ração e o enterrou ao lado de um córrego, próximo à sua casa, também na comunidade Beira Rio.

A criança ficou desaparecida até a noite de domingo, quando, a partir do depoimento do acusado, a polícia localizou a vítima. O caso causou grande comoção na comunidade, o que acabou atrapalhando o trabalho da perícia. O corpo de Kemilly Hadassa foi levado para o Instituto Médico Legal de – IML de Nova Iguaçu, no bairro da Posse.

Revoltados com o crime, os populares foram até a casa de Reinaldo e atearam fogo ainda na noite de domingo. Agora, aguarda-se a conclusão das investigações.

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Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa