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Morte Castro Alves

Infelizmente, a vida de Castro Alves foi tragicamente interrompida aos 24 anos de idade. Ele contraiu tuberculose e faleceu em 6 de julho de 1871, na cidade de Salvador. Apesar de sua curta vida, seu legado como poeta e defensor dos direitos humanos, especialmente na luta contra a escravidão, continua sendo uma influência significativa na literatura brasileira. Castro Alves é lembrado como o “Poeta dos Escravos” e seu trabalho continua sendo estudado e apreciado até os dias de hoje.

Antônio Frederico de Castro Alves, conhecido como Castro Alves, nasceu em 14 de março de 1847, na cidade de Curralinho (atual Castro Alves), Bahia, Brasil. Ele foi um poeta brasileiro e uma das figuras mais importantes do movimento literário conhecido como Romantismo.

Castro Alves era filho de uma família abatida de fazendeiros de cana-de-açúcar e recebeu uma educação privilegiada. Em 1862, mudou-se para a cidade de Salvador, capital da Bahia, para estudar Direito. Lá, ele entrou em contato com os ideais abolicionistas e começou a se envolver em atividades políticas e literárias.

Em 1865, Castro Alves publicou seu primeiro livro de poesia, intitulado “Espumas Flutuantes”, que teve uma recepção e lhe rendeu reconhecimento como um talentoso poeta romântico. Suas obras foram marcadas pela exaltação da liberdade, pelos temas sociais e pela luta contra a escravidão, que era uma questão central no Brasil da época.

O poema mais conhecido e aclamado de Castro Alves é “Navio Negreiro”, escrito em 1869, que descreve de forma intensa e comovente as atrocidades da escravidão. O poema se tornou um manifesto abolicionista e contribuiu para conscientizar a sociedade sobre a injustiça da escravidão.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa