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Nascimento de Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci nasceu no dia 15 de abril de 1452, na pequena aldeia de Vinci, perto de Florença, Itália. Filho ilegítimo do tabelião florentino chamado Piero e da jovem Catarina, seu pai se recusou a dar ao filho o seu nome, o que veio tornar famosa a aldeia de Vinci.

Um dos maiores gênios da humanidade. Pintor Italiano sua tela “Mona Lisa”, verdadeira obra-prima, o notabilizou como um dos principais pintores da Renascença. Da Vinci de destacou na pintura, tendo apenas 12 telas reconhecidas de sua autoria, muitas se perderam e outras estão inacabadas, mas o pintor foi genial em diversas áreas como engenharia, arquitetura, urbanismo, mecânica, cartografia, balística, hidráulica, anatomia e muito mais.

Em suas pinturas são visíveis a importância que o artista concedeu aos contrastes entre luz e sombra e principalmente ao movimento.

Leonardo viveu com a mãe até os quatro anos e depois foi morar com o avô paterno. Ainda criança, revelou a vocação para o desenho e a pintura. Com 16 anos foi levado para Florença, para trabalhar com aprendiz no atelier do pintor e escultor florentino, Andrea del Verrocchio, O primeiro trabalho importante de Da Vinci foi uma parte da tela “O Batismo de Cristo”, de Verrocchio, quando pintou os “anjos e a paisagem à esquerda do quadro”:

Em 1495, Leonardo da Vinci deu início aos preparativos para pintar A Última Ceia, um afresco de dimensões consideráveis, 9 metros de largura e 4 metros e 20 cm de altura, numa parede do refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão. Foram três anos de trabalho.

Em 1503, Leonardo da Vinci iniciou a tela Gioconda, que segundo o pintor e biógrafo Giorgio Vasari (1511-1574), Francesco del Giocondo, um rico florentino, encomendou a Leonardo o retrato de sua mulher.

Em 1507 da Vinci foi nomeado pintor e engenheiro na corte de Luís XII da França. Levou consigo o quadro inacabado da Mona Lisa e nesse mesmo ano, terminou a obra que mais tarde se tornou o quadro mais célebre da pintura ocidental e hoje está no Museu do Louvre, em Paris, como a principal atração turística.

De setembro de 1513 a 1516, Leonardo passou a maior parte do seu tempo vivendo no Belvedere, no Vaticano, em Roma, período durante o qual Rafael e Michelangelo também estavam em atividade. Em outubro de 1515, Francisco I da França reconquistou Milão; Leonardo estava presente no encontro entre Francisco I e o papa Leão X, em 19 de dezembro, ocorrido em Bolonha.

Leonardo morreu em Clos Lucé, em 2 de maio de 1519. Francisco havia se tornado um grande amigo; e Vasari relata que o rei segurava a cabeça de Leonardo em seus braços quando este morreu — embora a história, amada pelos franceses e retratada em pinturas românticas de artistas como Ingres e Angelica Kauffmann, possa ser mais lenda do que realidade.

O famoso historiador de arte Bernard Berenson escreveu em 1896: “Leonardo é o artista, um dos quais pode-se dizer perfeito literalmente: nada do que tocou se transformou, se não em uma coisa de beleza eterna. Quer seja a seção transversal de um crânio, a estrutura de uma erva daninha, ou um estudo de músculos, ele, com seu sentimento de linha e de luz e sombra, sempre transformou isso em vida, comunicando valores”.

O interesse pelo gênio de Leonardo continuou inabalável; especialistas estudam e traduzem seus escritos, analisam suas pinturas com técnicas científicas, discutem sobre atribuições e buscam por trabalhos que nunca foram encontrados. Assim fazendo dele umas das pessoas mais notáveis e notórias da história da humanidade.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa