Projeto A+ de desenvolvimento integral é renovado pela prefeitura do Rio
No sábado (01/07), a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e a Stone, por meio do programa Stone Impacta, renovaram o Projeto A+ de desenvolvimento integral para estudantes com altas habilidades da Rede Pública de Ensino. O Stone Impacta, desenvolvido pelo Instituto Apontar, vai investir R$ 1,25 milhão em apoio ao projeto, um aumento de 21% em relação ao ano anterior. O anúncio foi feito durante um evento no Museu do Amanhã, que contou com a presença de alunos beneficiários, diretores de escolas, gestores da rede e convidados.
O evento marcou a conclusão do primeiro semestre e reuniu 300 alunos atendidos, além do ator Hélio de La Penã, embaixador do Instituto Apontar. O Stone Impacta tem duas áreas principais de investimento social: empreendedorismo para a base da pirâmide e educação para altas habilidades. Clara Mazzarella, Head de Investimento Social e Sustentabilidade na StoneCo. e responsável por Stone Impacta, afirmou que as pessoas com altas habilidades têm potencial para impactar além das mesmas, tornando a educação para esse público uma ferramenta de transformação a longo prazo.
No processo de seleção dos estudantes realizados no ano passado, cerca de 15 mil alunos foram avaliados e mais de mil crianças e adolescentes com traços de altas habilidades foram identificados. Desde o lançamento do projeto em março de 2022, mais de 300 alunos foram atendidos, distribuídos em 15 turmas, abrangendo 76 escolas e 54 bairros da cidade. Ao longo de um ano, houve um crescimento de 50% no número de alunos atendidos. Os mais de 300 alunos selecionados tiveram acesso a atividades nas áreas de literatura, inglês, matemática e habilidades socioemocionais, visando desenvolver ao máximo suas capacidades.
Programa A+
O programa de enriquecimento curricular no contraturno escolar é voltado para jovens com altas habilidades. O objetivo é oferecer suplementação escolar para crianças com altas habilidades do Fundamental II da Rede Pública do Rio, diminuindo uma possível defasagem curricular e ampliando seu repertório para que eles tenham acesso a universidades.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que 5% da população têm algum tipo de alta habilidade ou superdotação, porém apenas 20 mil são identificados no Brasil, número que corresponde a 1% do total de estudantes brasileiros com altas habilidades. E de acordo com a Teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner, pessoas com altas habilidades apresentam desempenho excepcional em um ou mais dos oito tipos de inteligência: corporal, espacial, lógica, linguística, musical, interpessoal, intrapessoal e naturalista.
